Veículos novos continuam sendo fabricados com componente dos airbags mortais da empresa japonesa Takata que matou 16 pessoas no exterior. Fique ligado!

Para aqueles que não têm o hábito de dar atenção aos recalls, fica aqui um importante alerta: cuidado!
Até o mês de abril, 70% dos 2,6 milhões de brasileiros convocados para recall devido aos airbags mortais da Takata não compareceram às concessionárias.
Isso só no Brasil. No mundo todo, foram chamados mais de 30 milhões de veículos. Esse foi o maior recall mundial da história automobilística.
O problema teve início após o registro de 16 mortes de usuários do sistema de airbags da Takata mundo afora, em 2014.
A questão agora é que, pelo fato de não ter sido proibido, novos veículos de diversas montadoras estão sendo produzidos com um componente destes airbags mortais.
O motivo de preocupação para os motoristas que adquirirem carros com peças da Takata tem nome e composição química: NH4NO3, ou apenas Nitrato de Amônio.
A diferença dos novos componentes da Takata, segundo a empresa seria que eles possuem também um elemento secante, que impediria a infiltração de umidade no interior da peça. Esse contato com a umidade seria o causador das explosões.
O caso dos airbags mortais
O dispositivo, que deveria salvar vidas, acabou fazendo vítimas devido a um defeito de fábrica. A Takata, maior produtora de airbags no mundo foi a responsável. A japonesa foi condenada a pagar US$ 1 bilhão de multa.
Por conta de uma falha na vedação do insulflador, onde fica o gás que abre o airbag, a peça poderia trincar e também alterar o gás, devido à exposição à umidade.
Com isso, ao invés de apenas abrir, o airbag acabava explodindo e lançando estilhaços contra o passageiro. Em alguns casos, os machucados foram confundidos com golpes de faca ou ferimentos à bala.
Vítimas dos airbags mortais

Ao todo, foram registradas 16 vítimas fatais por explosão dos airbags da Takata. O caso ganhou destaque no Brasil em 2014. Das 16 mortes, apenas uma não ocorreu em veículos da Honda.
A maioria das vítimas eram mulheres. Uma delas estava grávida no fim da gestação. Morreram ela e o bebê. Outra vítima foi um garoto de 13 anos que pegou o carro escondido dos pais. Também morreu a ex-namorada do filho de Clint Eastwood.
O caso mais conhecido, que deu visibilidade ao tema foi da tenente da Força Aérea americana, Stephanie Erdman. A jovem, de 29 anos de idade à época, se acidentou em setembro de 2013, em Destin, Flórida (EUA).
A vítima mais notória dos airbags mortais teve uma lesão no olho direito e fraturou o nariz. A explosão do airbag aconteceu em seu veículo Honda Civic 2002. Meses antes, a Takata havia revelado ao mundo a existência do defeito.
Empresas que seguem utilizando componentes da Takata

Em reportagem especial, o G1 questionou as montadoras brasileiras que ainda estariam utilizando o componente. Veja o resultado:
Audi
Não respondeu.
BMW
Não confirmou se ainda utiliza airbags da Takata.
Chevrolet
Não respondeu.
Fiat / Chrysler / Jeep / RAM
Não respondeu.
Honda
Segunda marca com mais veículos chamados para conserto dos airbags, a Honda também continuam usando as bolsas da Takata.
Mitsubishi
A Takata ainda fornece alguns modelos.
Nissan
A Nissan informou que utiliza insufladores das marcas Takata, Daicel e Nippon Kayaku no Brasil.
Subaru
A japonesa Subaru informou que os airbags dos modelos Legacy e Outback são fabricados pela Takata . Os modelos Forester, Impreza Sedan, WRX, WRX STI e XV utilizam airbags fornecidos pela Toyoda Gosei.
Toyota
A Toyota é a marca que tem mais unidades convocadas para recalls por esta falha. A fabricante afirmou que ainda utiliza os airbags da Takata, mas apenas na bolsa do passageiro do Corolla.
Volkswagen
Não respondeu.
E você? Foi chamado mas ainda não fez o recall do seu automóvel? Então não perca tempo. É uma questão prioritária e fundamental para sua segurança e de sua família.
Confira a lista completa de modelos convocados para recall no Brasil.
Quer se manter bem informado? Então baixe o nosso aplicativo agora mesmo e receba as últimas notícias do Brasil e do mundo em primeira mão!
Deixe o seu comentário!
Temas que abordamos nessa página:
Hey,
o que você achou deste conteúdo? Conte nos comentários.