Saint Gobain, Saque e Pague, RBS  e IBM  foram representadas no primeiro C2030 – Transformação Digital em Porto Alegre

Sua empresa está preparada para a Transformação Digital? A American Chamber of Commerce for Brazil (Amcham) abriu esta discussão no 1º evento do “C2030 – Transformação Digital, realizado dia 28 de março, no centro de eventos no Barra Shopping Sul, em Porto Alegre.

Fabiano Santana (Saint Gobain), Nori Lermen (Saque e Pague), Marcelo Pacheco (RBS) e Yves Moyen (IBM) apresentaram para cerca de 200 empresários, pitches de 20 minutos sobre os desafios da Transformação Digital para o mercado brasileiro até 2030.

Confira a seguir quais foram as contribuições dos convidados que estiveram presentes no evento.

Valorização da experiência com os clientes

Quem abriu o ciclo foi o Chief Digital Officer da Saint Gobain South America, Fabiano Santana. O executivo ressaltou o papel de destaque do Brasil no mercado mundial de vendas online. Segundo ele, o país é, hoje, o 10º maior mercado de e-commerce, no mundo. “Nesse momento de crise, as pessoas veem o digital como um meio mais barato e seguro de comprar”, frisou.

Salientando que a força motriz que impulsiona a transformação digital são as pessoas por trás das marcas, Santana apresentou dados que apontam uma necessidade cada vez maior de geração de valor para os clientes. “A melhor forma de interagir com os clientes é solucionando problemas e ajudando eles a serem felizes. Ninguém quer se sentir um número”, concluiu.

Fabiano apresentou o case da RV Experience, um aplicativo que utiliza tecnologia de realidade virtual para oferecer uma experiência diferenciada ao cliente que procura por telhas Brasilit, uma das principais marcas pertencentes à Saint Gobain. “O mais importante é levar emoção para algo que não tem emoção nenhuma, como por exemplo, comprar telhas. O mais importante é propor uma experiência inovadora”, finalizou.

O executivo lembrou, ainda, de um cliente que comprou telhas e voltou à loja com a família somente para que eles também pudessem participar da RV Experience. “Clientes não se importam com tecnologia. Eles se importam com a experiência que você oferece a eles”, finalizou.

É preciso saber surfar as ondas da Transformação Digital

Com o lema informar, inspirar e transformar, o vice-presidente de Mercado do Grupo RBS, Marcelo Pacheco, abordou a questão das transformações que acontecem em ondas, e que as empresas devem entender como “surfar essas ondas”, para que não esperem as coisas acontecer e nem acelerem demais o processo de transformação digital.

Marcelo mostrou a forma como o Grupo produz conteúdos para os principais meios, como TV, rádio, impresso e digital, e a importância do direcionamento dessa produção para cada tipo de público, tornando-se essencial.

Ele também destacou a questão dos meios de comunicação estarem conectados com o digital, mas sem perder sua essência. O executivo mostrou o futuro da TV nos próximos anos, com telas cada vez mais finas e maiores, além de alto-falantes na tela, uma novidade da marca Sony.

Conexão entre o mundo físico e digital do dinheiro

Como toda empresa visa o lucro, o Diretor de Inovação e Expansão da Saque e Pague, Nori Lermen, apresentou uma tecnologia pioneira no mercado de máquinas de autoatendimento com o serviço de reciclagem de cédulas fora de agências bancárias e depósito de dinheiro e cheques sem a necessidade de envelope. E a  introdução no mercado da solução de miniagência.

O executivo chamou a atenção da facilidade e comodidade gerada para os clientes e os próprios varejistas. “O varejista além de fazer as vendas, reduz custos fazendo gestão e organizando o fluxo de caixa”, reforça.

Outra vantagem do modelo de negócio está nas transações sem o uso do cartão físico.

Disrupção digital nos negócios já é realidade

“As coisas estão se movendo tão rápido que empresas criadas há mais de 100 anos estão desaparecendo”, comentou Yves Moyen VP da IBM.

A plataforma de Crescimento da IBM abrange estratégia empresarial, digital, interativa e de operações na América Latina.  Moyen explicou que o objetivo é fazer a diferença duradoura e positiva nas organizações, empresas e sociedade. E foi mais além, mostrando que o programa desafia ainda, a sabedoria convencional e instiga para o novo, para o diferente, por meio da criação de  zonas saudáveis  de desconforto, provocando a sabedoria convencional.

Nesta estratégia, o paradigma competitivo mudou  e a disrupção digital é um imperativo.

E quando ela surge? Bem, segundo ele, “estamos num processo de transformação digital, uns certamente não irão sobreviver. Muitas empresas estão morrendo. E ESPERAR NÃO É A OPÇÃO”. Neste universo, redes como a Walmart e a Amazon que tem uma cobertura global são focados no atendimento ao consumidor. E quem foca no cliente tem valor. “É uma transformação atrelada à tecnologia, à jornada e à expectativa do consumidor”, afirma o executivo.

As chamadas homely days como o Airbnb (não tem imóveis), Alibaba (não carrega estoque) Facebook (não tem conteúdo) e Uber (não tem carros) estão provando que o crescimento exponencial está voltando a atenção ao cliente e acontece de forma puramente digital.

Neste cenário, o empresário pode escolher entre alinhar estes resultados de mercado e ampliar seu olhar para a transformação digital, mas é preciso estar disposto e aberto para  mudar a forma de operacionalizar o negócio e o principal: nunca perder o foco no cliente.

O C2030 foi patrocinado pela Malb Projetos, Unisinos, ThoughtWorks e Barra Shopping Sul, com apoio da Paim Comunicação.

 

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