Novo ciclo de palestras C2030 promovido pela Amcham Porto Alegre, trouxe Luis Binotto, VP do grupo Andritz.Saiba o que pensa a multinacional sobre transformação.

No segundo ciclo de palestras, C2030 promovido pela American Chamber of Commerce for Brazil Amcham Porto Alegre, o tema que guiou os cases nesta edição foi “Transformação das Organizações”.
Para mostrar o que executivos e empresários de grandes corporações estão pensando e promovendo em suas organizações, o evento reuniu 250 pessoas no Centro de Eventos do Barra Shopping Sul.
E trouxe para esta edição Daniel Levy (diretor de negócios da Natura), Fernando Gama (Sócio da Malb Projetos Disruptivos), Gabriela Guerra e Carol Cintra (Diretoras-presidente da ThoughtWorks) e Luis Binotto (VP Sênior Global da empresa multinacional e Grupo Andritz).
Objetivo do C2030

Nesta segunda edição, o tema da “Transformação das Organizações”, parte da necessidade de uma mudança de cultura.
Ela se faz necessária e uma nova mentalidade precisa compor o cenário.
Segundo a Amcham, existe uma nova mentalidade que inclui “abraçar” os erros.
É um momento para discutir e refletir o futuro da transformação digital e tecnológica.
Ela vem moldando a forma como agimos e tomamos decisões.
O propósito do C2030 é traçar perspectivas para o futuro das organizações no universo dos próximos 12 anos.
E para responder a esta grande dúvida, num mundo onde a disrupção vem promovendo grandes mudanças e trazendo novos desafios, nada melhor que cases de sucesso para mostrar como vem sendo encarado este processo por grandes empresas e corporações.
Vamos a experiência, expectativa e insights da Andritz
Luis Binotto, Vice-Presidente Sênior da multinacional Andritz – grupo fornecedor líder global de plantas, equipamentos e serviços para estações hidrelétricas, indústria de celulose e papel, indústrias metalúrgicas e siderúrgicas e para separação sólida / líquida nos setores municipais e industrial.
A Andritz foi considerada a 5ª melhor companhia para se trabalhar no RS, na categoria grandes empresas.
O grupo Andritz não começou multinacional, pelo contrário, há 30 anos atras, era uma lavanderia, criada pela mãe de Binotto,que em 2007, foi vendida e transformada em uma divisão global da Áustria.
“Passei de dono à executivo de uma fornecedora da Áustria com 26 mil colaboradores e mais de 250 unidades de produção.
Me questionei: E agora? Como fazer?”, acrescentou o executivo.
A resposta, conforme Binotto, veio da forma como o brasileiro encara as dificuldades. “Encarei com flexibilidade e bom humor, típico dos brasileiros”, completa.
Vítima ou protagonista
Conforme Luís, num cenário novo você tem duas opções: escolher ser a vítima ou o protagonista.
E as barreiras, inerentes a qualquer negócio, devem ser encaradas como “anticorpos” na organização.
Todas as empresas têm pontos positivos e negativos, e nesta cultura, o executivo preferiu acreditar que é possível influenciar.
E para isso atuou nas seguintes estratégias:
- Cooperação;
- Perspectiva do cliente;
- Visão;
- Alinhamento;
- Cultura;
- E foco em pessoas.
Quanto a tecnologia, Luis acredita que ela pode ser comprada, mas a inovação e a produtividade precisam de cultura.
A multinacional acredita na substituição do trabalho cognitivo
Além das estratégias, o executivo fez um retrospecto sobre a evolução das revoluções industriais e refletiu sobre a visão empreendedora de cada época.
Até a Indústria 3.0 por exemplo, não se pensava muito em melhorias incrementais, havia uma cultura do produto e não do seu benefício. Hoje, na Indústria 4.0, o propósito é maximizar a performance industrial.
“A indústria 4.0 vai substituir o trabalho cognitivo”, revela.
Dado o recado do Grupo Andritz o evento seguiu com o pitch da ThoughtWorks.
Saiba mais sobre os pitchs do evento aqui.
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