C2030: Andritz, de lavanderia a multinacional | Gama de Medeiros

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C2030: Andritz, de lavanderia familiar à empresa multinacional

Professor Gama
Escrito por Professor Gama em maio 31, 2017
C2030: Andritz, de lavanderia familiar à empresa multinacional
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Novo ciclo de palestras C2030 promovido pela Amcham Porto Alegre, trouxe Luis Binotto, VP do grupo Andritz.Saiba o que pensa a multinacional sobre transformação.

Luis Binotto, da Andritz, falou sobre os desafios de ao se tornar um executivo de empresa multinacional
Luis Binotto, da Andritz, falou sobre os desafios ao se tornar um executivo de multinacional

 

No segundo ciclo de palestras, C2030 promovido pela American Chamber of Commerce for Brazil Amcham Porto Alegre, o tema que guiou os cases nesta edição foi “Transformação das Organizações”.

Para mostrar o que executivos e empresários de grandes corporações estão pensando e promovendo em suas organizações, o evento reuniu 250 pessoas no Centro de Eventos do Barra Shopping Sul.

E trouxe para esta edição Daniel Levy (diretor de negócios da Natura), Fernando Gama (Sócio da Malb Projetos Disruptivos), Gabriela Guerra e Carol Cintra (Diretoras-presidente da ThoughtWorks) e Luis Binotto (VP Sênior Global da empresa multinacional e Grupo Andritz).

Objetivo do C2030

Luis Binotto falou sobre a transformação da Andritz em empresa multinacional
Luis Binotto falou sobre a transformação da Andritz em empresa multinacional

 

Nesta segunda edição,  o tema da “Transformação das Organizações”, parte da necessidade de uma mudança de cultura.

Ela se faz necessária e uma nova mentalidade precisa compor o cenário.

Segundo a Amcham, existe uma nova mentalidade que inclui “abraçar” os erros.

É um momento para discutir e refletir o futuro da transformação digital e tecnológica.

Ela vem moldando a forma como agimos e tomamos decisões.

O propósito do C2030 é traçar perspectivas para o futuro das organizações no universo dos próximos 12 anos.

E para responder a esta grande dúvida, num mundo onde a disrupção vem promovendo grandes mudanças e trazendo novos desafios, nada melhor que cases de sucesso para mostrar como vem sendo encarado este processo por grandes empresas e corporações.

Vamos a experiência, expectativa e insights da Andritz

Luis Binotto, Vice-Presidente Sênior da multinacional Andritz –  grupo fornecedor líder global de plantas, equipamentos e serviços para estações hidrelétricas, indústria de celulose e papel, indústrias metalúrgicas e siderúrgicas e para separação sólida / líquida nos setores municipais e industrial.

A Andritz foi considerada a 5ª melhor companhia para se trabalhar no RS, na categoria grandes empresas.

O grupo Andritz não começou multinacional, pelo contrário, há 30 anos atras, era uma lavanderia, criada pela mãe de Binotto,que em  2007, foi vendida e transformada em uma divisão global da Áustria.

“Passei de dono à executivo de uma fornecedora da Áustria com 26 mil colaboradores e mais de 250 unidades de produção.

Me questionei: E agora? Como fazer?”, acrescentou o executivo.

A resposta, conforme Binotto, veio da forma como o brasileiro encara as dificuldades. “Encarei com flexibilidade e bom humor, típico dos brasileiros”, completa.

Vítima ou protagonista

Conforme Luís, num cenário novo você tem duas opções: escolher ser a vítima ou o protagonista.

E as barreiras, inerentes a qualquer negócio, devem ser encaradas como “anticorpos” na organização.

Todas as empresas têm pontos positivos e negativos, e nesta cultura, o executivo preferiu acreditar que é possível influenciar.

E para isso atuou nas seguintes estratégias:

  • Cooperação;
  • Perspectiva do cliente;
  • Visão;
  • Alinhamento;
  • Cultura;
  • E foco em pessoas.

Quanto a tecnologia, Luis acredita que ela pode ser comprada, mas a inovação e a produtividade precisam de cultura.

A multinacional acredita na substituição do trabalho cognitivo

Além das estratégias, o executivo fez um retrospecto sobre a evolução das revoluções industriais e refletiu sobre a visão empreendedora de cada época.  

Até a Indústria 3.0 por exemplo, não se pensava muito em melhorias incrementais, havia uma cultura do produto e não do seu benefício. Hoje, na Indústria 4.0, o propósito é maximizar a performance industrial.

“A indústria 4.0 vai substituir o trabalho cognitivo”, revela.

Dado o recado do Grupo Andritz o evento seguiu com o pitch da ThoughtWorks.

Saiba mais sobre os pitchs do evento aqui.

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Advogado e Empresário. Diretor de Marketing da Agencia Professor Gama

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