Banco Central abriu consulta pública para proposta de norma sobre formação e funcionamento das fintechs. Estratégia é aumentar competição. Veja agora!

Conhecidas como a nova revolução do mercado financeiro, as fintechs estão fazendo com que os bancos tradicionais repensem suas estratégias digitais.
E segundo o banco central, uma regulação para as operações de crédito por meio de plataformas eletrônicas é uma forma de aumentar a segurança jurídica dos contratos.
E ainda, contribuir para aumentar a eficiência e a concorrência no mercado de crédito com potencial para a redução do spread bancário.
Banco Central quer decidir sobre criação e funcionamento
A medida foi publicada no dia 30/08, por meio do Edital de Consulta Pública 55/ 2017.
Ela traz a proposta da norma que dispõe sobre a constituição e o funcionamento da sociedade de crédito direto e da sociedade de empréstimo entre pessoas.
A norma, faz parte da Agenda BC+, pilar “Crédito mais Barato”.
De acordo com o BC, a medida serve para aumentar a competição no Sistema Financeiro Nacional, fomentar o crédito e reduzir seu custo para o tomador final.
E com impacto positivo para a economia real. Incluindo o que se refere ao crédito a pequenas e médias empresas.
Fintechs são o alvo
Com o grande crescimento no setor de fintechs, as novas normas do Banco Central estão voltadas para essas empresas que empregam intensivamente tecnologia no mercado de crédito.
Ou seja, as fintechs de crédito.
Com a regulação, as recentes instituições financeiras ficarão sujeitas a critérios de regulação proporcionais, compatíveis com o porte e o perfil de risco, e a processos de autorização simplificados.
Público pode participar com sugestões até novembro
A minuta está disponível no endereço do Banco Central do Brasil na internet e nas centrais de atendimento ao público.
Por meio de uma das opções apresentadas no edital, é possível os interessados encaminharem sugestões e comentários.
O prazo é até 17 de novembro de 2017.
Informações do mercado trazem que o Brasil tem atualmente, cerca de 250 fintechs.
E que destas, 60% se concentram nos segmentos de pagamentos, gestão financeira e empréstimos, justamente o mercado que o Banco Central planeja regular.
Segundo o jornal Valor Econômico, desde 2014, já foram investidos mais de R$ 1 bilhão nas fintechs brasileiras.
Clique aqui e leia a minuta do Banco Central sobre a consulta pública das fintechs.
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