Após os serviços do banco Neon terem sidos suspensos pelo Banco Central, a fintech fechou parceria com o Votorantim para dar continuidade a suas operações. Entenda.

Os serviços do banco digital Neon, fintech com cerca de 600 mil clientes, foram suspensos na sexta-feira (04), com a intervenção do Banco Central (BC), que decretou sua liquidação extrajudicial. O Neon está sendo investigado por ter sido encontradas irregularidades em suas operações, como violações às normas legais e regulamentares que disciplinam a atividade da instituição.

“O Banco Votorantim vai trabalhar em conjunto com a fintech Neon para o restabelecimento integral de todas as suas atividades o mais rápido possível”, informaram as instituições, em comunicado à imprensa.

Segundo informações da Infomoney e de acordo com uma fonte próxima, há três problemas no banco Neon que apontam irregularidades: “deficiência patrimonial, descumprimento de regras de combate à lavagem de dinheiro e irregularidades graves com o dinheiro dos correntistas”.

Crise fez o banco Neon apostar na parceria com Votorantim

Com a parceria firmada entre os dois bancos, o banco Votorantim assumirá os serviços de custódia e movimentação das contas de pagamento da Neon, que ficaram inviabilizados com a medida do BC. A Neon Pagamentos, que emprestava o seu nome para o banco, não foi atingida e poderá continuar a operar normalmente.

O banco Votorantim afirmou, em nota, que vai trabalhar em conjunto com a fintech para restabelecer todas as suas atividades. Para o diretor do Votorantim, Gabriel Ferreira, a parceria será um importante passo na estratégia da instituição de diversificação de negócios e transformação digital.

Os clientes que utilizam a Neon Pagamentos podem acessar uma ferramenta para acompanhar a normalização dos serviços. Só quem tem cartão de débito podia movimentar os recursos, por enquanto. Compras com cartão de crédito e cartão virtual estão indisponíveis no momento.

Entenda logo abaixo, como surgiu o banco Neon, no infográfico divulgado pelo G1: