A taxa de desemprego bateu um novo record no primeiro trimestre deste ano, chegando a 13,7%. É a mais alta já registrada desde 2012, segundo pesquisa realizada pelo IBGE.

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que o número de pessoas desempregadas aumentou em relação ao ano passado.
A taxa de desemprego chegou a 13,7% no primeiro trimestre deste ano. No final de 2016, foi registrada a taxa de 10,9%. O levantamento mostra ainda que o número de ocupados (88,9 milhões de pessoas), o nível de ocupação (53,1%) e o número de empregados com carteira assinada (33,4 milhões) são os menores da série da Pnad Contínua.
O aumento do desemprego se deve às demissões e ao aumento do número de pessoas que entraram no mercado de trabalho. Essas não encontraram uma vaga.
Carteira assinada
Segundo o site da Isto é, o total de postos de trabalho formais no setor privado encolheu 3,5% no trimestre encerrado em março de 2017, em comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com dados da Pnad Contínua.
Já o emprego sem carteira no setor privado teve aumento de 4,7%, com 461 mil empregados a mais. Isso mostra que o trabalhador brasileiro não fica parado.
O trabalho por conta própria encolheu 4,6% no período, com 1,074 milhão de pessoas a menos nessa condição.
Outro fator apontado pela pesquisa, foi a redução de 162 mil indivíduos na condição de trabalhador doméstico. Isso indica que são 2,6% de ocupados a menos nessa função. A condição de trabalhador familiar auxiliar cresceu 0,5%, com 10 mil ocupados a mais.
Um dado preocupante foi que o mercado de trabalho brasileiro perdeu 1,225 milhão de vagas com carteira assinada no período de um ano.
“O mercado de trabalho continua a apresentar deterioração. Perdemos mais de 1,8 milhão de postos de trabalho, sendo que cerca de 70% dessa perda foi de empregos com carteira de trabalho assinada”, diz Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE.
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