O que aprendemos sobre comer emocional e demais

Desenvolvimento Pessoal

O que aprendemos sobre comer de forma emocional

Professor Gama
Escrito por Professor Gama em maio 28, 2020
O que aprendemos sobre comer de forma emocional
Junte-se a mais de 127.133 pessoas

Entre para nossa lista e receba conteúdos exclusivos e com prioridade

A internet está cheia de memes sobre ganhar peso durante a pandemia do COVID-19.

Não é nenhuma surpresa: ficar preso em casa sem atividades normais e acesso constante à comida pode facilmente levar a comer demais. 

Além do tédio e da proximidade com a comida, as preocupações e o estresse que acompanham uma pandemia global podem facilmente levar a uma alimentação emocional.

De fato, há todo um conjunto de evidências sobre como nossas emoções influenciam nossos comportamentos alimentares.

Os pesquisadores descobriram que comer emocional é mais complexo do que se acreditava e depende de uma ampla gama de variáveis ​​que podem ser difíceis de medir.

Conhecer as emoções que nos levam a exagerar na alimentação pode ser uma grande ajuda. Siga a leitura e descubra!

COMER EMOCIONAL E OBESIDADE

Uma das coisas mais importantes que os pesquisadores aprenderam é que comer emocional é complicado.

Uma revisão sistemática inicial estabeleceu que as emoções específicas de cada indivíduo e as escolhas alimentares são elementos importantes para a compreensão da alimentação emocional, e que o sigilo em torno da alimentação também é um fator.

A revisão encontrou evidências de que a alimentação emocional está ligada à obesidade.

Especificamente, quando os participantes obesos do estudo experimentaram emoções negativas, como raiva, solidão, tédio e depressão, comeram mais do que indivíduos com peso normal e relataram que o ato de comer reduzia a experiência subjacente desses sentimentos. 

Agora, os pesquisadores acreditam que esse pode ser um comportamento aprendido, de acordo com uma revisão mais recente, publicado no ano passado na Current Directions in Psychological Science.

Esta revisão descobriu que as pessoas podem aprender a associar a alimentação a emoções específicas e situações sociais.

Outra revisão recente, publicada em 2017, destaca as complexidades no estudo da alimentação emocional.

Os autores descobriram que emoções positivas e situações sociais também estão associadas à alimentação. (Pense em celebrar uma conquista com um jantar fora ou uma sobremesa especial.)

ALIMENTAÇÃO NÃO SAUDÁVEL

Eles também descobriram que uma ampla gama de emoções negativas – estresse, depressão e tristeza, vergonha, agressão e raiva – estavam associadas à alimentação emocional e especificamente à compulsão alimentar. 

Além disso, eles descobriram que essas emoções negativas eram mais propensas a levar a escolhas alimentares não saudáveis. Esse tipo de alimentação emocional ao longo do tempo é o que leva ao ganho de peso sustentado.

Isso tudo faz com que a pandemia do COVID-19 pareça uma tempestade perfeita para uma alimentação emocional.

Mas, embora isso possa ser verdade, a pesquisa mostra que você pode tomar medidas para evitar a compulsão emocional e a compulsão alimentar, especialmente quando experimentam emoções negativas.

ATENÇÃO PLENA

Em um estudo recente da Holanda, os pesquisadores mediram se os elementos da meditação poderiam levar a uma alimentação menos emocional ou compulsiva.

Eles descobriram que um componente específico da meditação – agir com consciência – leva a uma alimentação menos emocional.

Isso significa prestar mais atenção ao seu estado emocional e fazer escolhas alimentares conscientes quando sentir uma emoção negativa.

Uma revisão sistemática de 2014 apoiou as conclusões do estudo: 

O foco na atenção plena é uma maneira eficaz de prevenir a alimentação emocional.

Finalmente, um artigo de revisão publicado em 2017 avaliou tratamentos e intervenções direcionadas à alimentação emocional.

Ele descobriu que tipos específicos de terapia – incluindo Terapia de Aceitação e Compromisso (TCA), Terapia Comportamental Cognitiva ( TCC ) e Terapia Comportamental Dialética (DBT) – são promissores para ajudar as pessoas a parar ou evitar a alimentação emocional.

A revisão constatou uma falta de pesquisa comparando esses tipos de terapia e descobriu que mais pesquisas ajudariam a determinar quais tipos de terapia eram melhores para situações específicas.

COMO AGIR QUANDO ESTIVER DEPRIMIDO

A mensagem que leva para casa: Sim, a alimentação emocional é um fenômeno real que prevalece especialmente quando você se sente estressado, deprimido ou entediado.

Mas existem medidas que você pode tomar para evitá-lo:

preste atenção aos seus sentimentos; quando se sentir chateado, conscientemente faça escolhas alimentares saudáveis; e, como sempre, se você acha que está enfrentando um problema mais sério, entre em contato com um médico para obter suporte adicional.

Deixe o seu comentário!

comentários

Advogado e Empresário. Diretor de Marketing da Agencia Professor Gama

Hey,

o que você achou deste conteúdo? Conte nos comentários.

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *