A alta no volume de vendas do comércio eletrônico é a maior desde 2012. E o varejo físico caiu em 1,6% no mesmo período. Veja.

Em recente relatório da SpendingPulse, publicado pela Mastercard um indicador macroeconômico que informa sobre gastos no varejo nacional e o desempenho do consumo, os dados para quem atua no comércio eletrônico são animadores.
As informações do relatório trazem um aumento de 36,2% no volume de vendas do e-commerce em março, comparado ao ano anterior.
Com relação ao 1º trimestre de 2017 com o de 2016, o comércio eletrônico fechou em alta de 25,9%.
E esse dado revela o maior volume de vendas desde outubro de 2012. O varejo físico, por outro lado, registrou queda de 1,6%.
Setores beneficiados pelo crescimento do comércio eletrônico
Móveis e eletrônicos são os setores que alavancaram as vendas.
Eles apresentaram crescimento acima da média do e-commerce do país.
Mas supermercados, artigos farmacêuticos, material de construção e artigos de uso pessoal e doméstico cresceram também acima do indicador de vendas.
Já os setores como móveis, eletrodomésticos, vestuário e combustíveis apresentaram resultado abaixo do crescimento do indicador de vendas no varejo.
O relatório também mostra queda de 2,0% nas vendas totais no primeiro trimestre de 2017 em relação ao último trimestre de 2016, quando registrou baixa de 4,6%.
Crescimento por regiões
Com relação ao desempenho das regiões brasileiras, em março de 2017:
Sul e Sudeste apresentaram as menores quedas (-0,9%) e (-0,5%), respectivamente, enquanto
Norte (-3,35),Nordeste (-3,0%) e Centro Oeste (-4,1%) ficaram abaixo do registrado pelo varejo.
Isso no comparativo com o mesmo período do ano anterior.
“Embora o ambiente econômico demonstre desafios, especialmente em função da atual taxa de desemprego e deterioração da massa salarial, esperamos uma melhora gradativa no comércio varejista.
Em especial no e-commerce”, afirma Kamalesh Rao, Diretor de Pesquisa Econômica da Mastercard Advisors.
A evolução do comércio eletrônico ou e-commerce vem fazendo até mesmo os grandes e modernos varejistas a repensar suas estratégias de venda.
Então, não será a hora de mudar?
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