Senadores da Comissão de Assuntos Sociais decidiram rejeitar, por 10 votos a 9, o relatório do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), favorável ao texto da Reforma Trabalhista. Confira!

Caracterizado pela oposição como um “sintoma de que o governo Temer acabou”, a proposta de relatório do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) favorável à reforma trabalhista foi rejeitado pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado.
A votação, que aconteceu na tarde desta terça-feira, 20 de junho, foi bastante apertada. A sessão foi conduzida pela presidente da CAS, Marta Suplicy (PMDB-SP).
No total, dez senadores votaram contra a proposta, contra nove votos favoráveis.
A aprovação do parecer foi definida pelo voto em separado do senador Paulo Paim (PT-RS), que apresentou mudanças no texto encaminhado pela Câmara dos Deputados.
Em maio, o texto já havia sido aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Antes da apreciação final pelo plenário, o texto segue em tramitação e vai para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Reforma Trabalhista tem valor estratégico para o governo
A aprovação da Reforma Trabalhista é um importante trunfo do presidente Michel Temer (PMDB-SP) para demonstrar que a crise política não afetou o andamento dos trabalhos no Planalto.
No início da votação, os governistas contavam com uma vitória acirrada. Entretanto, alguns senadores da própria base aliada acabaram votando contra. Por esta razão, a derrota política de hoje é motivo de surpresa e preocupação para o governo.
Outro fator que contribuiu para o resultado foi a ausência de parlamentares governistas.
Os senadores Sérgio Petecão (PSD-AC), Otto Alencar (PSD-BA) e o tucano Eduardo Amorim (SE) não compareceram à sessão. Seus votos poderiam ser decisivos na aprovação da pauta.
A votação na CCJ deve ocorrer na quarta-feira, 21 de junho. O relator do texto na comissão é o senador Romero Jucá (PMDB-RR).
A proposta de Reforma Trabalhista do governo deve alterar 100 artigos da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas). São modificações como a flexibilização das negociações entre sindicatos e empresas e regulamentação do home office.
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