Graduações e cursos de especialização têm o desafio de formar profissionais mais atualizados para o mundo digital. Saiba mais.

As empresas da atualidade, como as startups, buscam o crescimento rápido. Mesmo assim, precisam se preocupar com as normas jurídicas específicas para o seu tipo de negócio. Pensando nisso, várias áreas de conhecimento estão se adaptando aos novos negócios, como é o caso dos cursos de Direito.
Os curso de graduação e pós em Direito, já estão incluindo disciplinas sobre novos negócios e estão preocupados em formar profissionais especializados na área. É preciso que os novos profissionais formados em Direito tenham essas habilidades. Exemplo disso é a adequação de contratos de trabalho à realidade dessas empresas.
“O Direito está acostumado a empresas com ritmo mais lento de desenvolvimento. As startups têm ciclo de vida muito acelerado e atraem um tipo de investidor muito específico. Elas também têm estrutura mais complexa, de mais mobilidade e flexibilidade nos modos de trabalho”, explica Alexandre Pacheco, professor da Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em São Paulo.
De acordo com matéria do Estadão, quando o serviço é por meio de aplicativos ou sites, é necessário, ainda, um olhar especial para termos de uso e política de privacidade.
Alunos têm contato com empresas de tecnologia
Os alunos de Direito da FGV têm contato com negócios digitais por meio do Laboratório de Empresas Nascentes de Tecnologia (Lent). Este laboratório funciona como uma disciplina optativa dentro do curso de graduação. No Lent, os alunos atendem novas empresas na área de tecnologia.
A aluna Maria Geve, de 22 anos, que participa das atividades do Lent, foi motivada a pensar em soluções “fora da caixa”. Através do curso, ela pode aplicar a base teórica das aulas da graduação em casos reais, o que torna o curso mais interessante.
“Conhecemos startups e tínhamos de redigir o termo de uso do site deles. Cada empresa tem uma peculiaridade. É legal ouvir a demanda do empreendedor e encontrar na lei uma resposta. O laboratório ensina a pensar em como dizer sim. O Direito precisa começar a ajudar a inovação, em vez de obstruir”, diz ela.
A pós-graduação em Negócios da Escola de Direito da FGV Rio também está apostando no ensino do Direito voltado às startups. Segundo Felipe Hanszmann, professor da Escola de Direito, “o advogado tem de entender em qual negócio está trabalhando e, do outro lado, tem o empreendedor que quer aprender mais sobre Direito”.
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