Além da empresa gaúcha Processor, somente a AGQ Gestão da Qualidade possui a certificação.

Uma empresa gaúcha foi a primeira do Brasil a conquistar a certificação de Compliance. A norma visa comprovar a existência de mecanismos de integridade preparados para prevenir e detectar possíveis irregularidades, especialmente as relacionadas à Lei Anticorrupção.
A Processor é uma empresa que implanta serviços e soluções de tecnologia para o mercado corporativo Latino-Americano, atingindo milhares de clientes em vários segmentos. A empresa, sediada em Porto Alegre, é uma das líderes em serviços e soluções de tecnologia da América Latina.
Para conseguir a certificação de Compliance, a Processor teve que passar por um longo caminho. De acordo com informações do Jornal do Comércio, a empresa teve que passar por diversas consultorias e auditorias externas para saber os pontos que deveriam ser contemplados na preparação para obter a certificação.
Entre as ações, foi criado um Comitê Interno de Compliance, o que também é uma determinação da norma. “Trabalhamos para estabelecer todos os regramentos e demonstrar que não existia nenhum cenário de risco que poderia levar a situações de corrupção”, explica a coordenadora de Expansão e Compliance Officer da Processor, Benicia Montelli.
A empresa conseguiu a certificação em tempo record
A certificação de Compliance foi adquirida em 90 dias pela Processor, tempo recorde levando em consideração a complexidade envolvida. “Isso foi possível, porque já tínhamos uma base sólida de regras de conduta dentro do nosso sistema de qualidade. Além disso, temos a ISO desde 1998, então a adequação às regras de Compliance foi mais leve”, conta Benicia.
A norma possui um nível de detalhamento muito grande, ao ponto de os auditores conferirem se a empresa realmente possui um jardim que justifique a emissão de uma nota fiscal a um jardineiro. Outra situação corriqueira dentro de uma corporação, e que para atender à norma de Compliance precisa ser adequada, é a política de entrega de brindes.
A empresa costuma dar presentes para fazer negócios? Que tipo de brinde é esse? Todas estas questões foram consideradas para que a Processor pudesse ter a certificação.
“É preciso enaltecer o fato de a companhia ter se engajado na implantação do programa completo. Com isso, há a comprovação de que está indo na direção certa para prevenir atos contra a administração pública”, analisa o líder do Comitê Técnico da Ebanc, Wagner Giovanini.
A norma é recente. Apenas no ano passado começaram a ser realizados os treinamentos das empresas responsáveis por fazer as auditorias. Portanto, a expectativa é que a adesão das empresas aumente. Segundo Giovanini, ter a certificação é um diferencial competitivo no momento atual.
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