O Conselho Diretor da reguladora vai discutir se abre ou não um processo para caçar a licença da empresa.

A Oi, uma das maiores empresas de telefonia, está passando pelo maior pedido de recuperação judicial da história do Brasil. Nesta quinta-feira (28), a empresa passará por um momento decisivo. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) irá avaliar se a empresa terá o seu direito de concessão para operar no mercado.
A Oi já acumula uma dívida total de 65 bilhões de reais. A empresa havia pedido a recuperação judicial em junho de 2016. Agora, ela está tentando conseguir aprovar um aporte de 8 bilhões de reais junto a credores e acionistas.
O conselho de administração da empresa tentou realizar o plano de recuperação durante uma reunião nesta quarta-feira, mas não chegou a uma decisão. O plano de recuperação deveria ser apresentado em uma reunião marcada com credores para o dia 9 de outubro, que acabou sendo adiada para o dia 23 do mesmo mês.
Oi está tentando seguir o caminho certo
A empresa já conseguiu acordo com 9.700 credores, do total de 55.000 que têm créditos a receber. Segundo a companhia, houve ganhos de 2,3 bilhões de reais em caixa, redução de 1,2 bilhão de reais em custos e queda de 29% das reclamações junto à Anatel.
Uma decisão do Congresso vai aliviar a barra da companhia. Os deputados aprovaram o texto-base da MP que cria o novo Refis. Ele prevê o parcelamento de dívidas junto à União.
A medida deve dar mais munição para que a empresa consiga driblar a intervenção federal na reunião desta quinta. A Oi também possui outro ponto favorável. Ela fechou acordo com a China Telecom, que pode ser tornar uma potencial investidora. Mesmo assim, a empresa está livre para decidir se vai apostar suas fichas ou não na companhia.
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