A franquia brasileira Sorridents virou objeto de estudo na disciplina ministrada pelo professor Michael Chu, na Harvard Business School. Confira!

Os exemplos de empreendedorismo gestados em solo brasileiro agora são objetos de estudo para alunos da Harvard Business School. Foi o que aconteceu com a franquia brasileira Sorridents. O grupo teve sua primeira clínica aberta nos anos 90, na periferia de São Paulo. Hoje, é uma rede de franquias com mais de 175 unidades, que fatura mais R$ 200 milhões anuais.
O professor Michael Chu, da Harvard Business School, é um caçador de empreendimentos de alto impacto. Pesquisador de negócios, ele percorre o mundo em busca de cases de sucesso. Ao se deparar com a Sorridents, Chu ficou impressionado e decidiu levar o exemplo para a sala de aula. A empresa brasileira virou estudo de caso e, agora, objeto de trabalho dos alunos na escola de negócios.
Chu é membro de um grupo de estudo sobre o Brasil dentro da escola. O acadêmico passou os últimas 20 anos estudando o impacto social de bens e serviços ofertados às classes baixas. Por isso, decidiu apresentar o case da franquia brasileira na disciplina “Negócios na base da pirâmide”, para alunos do segundo ano da escola de negócios de Harvard.
A fundadora da Sorridents Carla Renata Sarni e o vice-presidente Cleber Soares participaram do módulo apresentado no início de abril sobre a franquia.
“Ouvimos com humildade algumas das maiores cabeças pensantes do mundo discutir o nosso negócio”, comentou Cleber em entrevista publicada pelo jornal Gazeta do Povo. Ao final, os alunos puderam fazer questionamentos diretamente aos empreendedores sobre o modelo de negócios.
Mas como uma franquia brasileira foi parar em Harvard?
Michael Chu conheceu a Sorridents em um evento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em 2015. Impressionado, Chu elaborou o estudo de caso da empresa intitulado “Sorridents: Making Dental Care Accessible to All in Brazil”. A metodologia de Harvard trabalha com cases do mundo inteiro. O objetivo desses estudos é permitir que os alunos enxerguem além da realidade norte-americana.
Esta foi a segunda vez que a Sorridents participou da disciplina. A primeira, em 2016, abriu portas para um ousado plano de expansão para o exterior. O debate com os alunos, no ano passado, inspirou a marca a estudar o mercado da odontologia nos Estados Unidos.
Em entrevista à Gazeta, Cleber Soares aponta as diferenças entre o mercado odontológico no Brasil e nos EUA:
“O brasileiro tem medo de ir no dentista por causa da dor. O americano, pelo valor. É caríssimo, então existe uma parcela da população, não só de imigrantes, que é totalmente desassistida”
É dessa forma que a Sorridents conseguiu ampliar a sua penetração no mercado norte-americano.
Da periferia de São Paulo para o mundo
Fundada em 1995 por Carla Sarni, na Zona Leste de São Paulo, a Sorridents hoje conta com unidades em 16 Estados brasileiros. Atualmente são mais de 180 clínicas em funcionamento de um total de mais de 200 clínicas franqueadas.
A franquia brasileira oferece serviços voltados para as classes C, D e E, com a missão de “democratizar a saúde bucal” no país. Desde 2007, a Sorridents atua com o modelo de franquia. Em 2016, o faturamento anual chegou a R$ 220 milhões.
Como fazer parte desta franquia brasileira?
A Sorridents oferece aos seus franqueados uma série de benefícios. A empresa estima um faturamento de R$ 150 mil mensais, com lucro superior a R$ 20 mil. A expectativa de ROI (Retorno do Investimento) é de 36 meses.
Para ser franqueado é necessário preencher o formulário online e aguardar o contato da equipe de atendimento. A Sorridents oferece assessoria de imprensa, jurídica e on-line aos franqueados, além de treinamentos e capacitações. As franquias funcionam dentro de dois planos de adesão, o Lite e o Master, com investimentos de R$ 150 mil e R$ 350 mil, respectivamente.
A Sorridents é a prova de que uma franquia brasileira pode, sim, ser referência no mercado internacional. Deixe o seu comentário e compartilhe a sua opinião!
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