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Geração Z: os centennials e o novo desafio para a gestão das empresas

Professor Gama
Escrito por Professor Gama em setembro 4, 2017
Geração Z: os centennials e o novo desafio para a gestão das empresas
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Mais conscientes do futuro, a Geração Z abrange os nascidos a partir de 1997, e eles prometem trazer um grande desafio para a gestão e hierarquia das empresas. Conheça!

A geração Z traz uma leitura mais real do futuro e nasce com a tecnologia inserida na sua rotina
A geração Z traz uma leitura mais real do futuro e nasce com a tecnologia inserida na sua rotina

 

Menos propensos às circunstâncias arriscadas, com ampla maturidade e senso de responsabilidade, os Centennials estão chegando.

Na verdade, a chamada geração Z, inicia seus primeiros passos na idade adulta e no mercado de trabalho.

Eles nasceram entre os anos de 1997 e 2010, e são conhecidos como os “nativos digitais”.

É a primeira geração a nascer em plena era da internet.

Os centennials vivem no agora, no imediato, em alta velocidade, cercada por todos os lados de tecnologia e informação e com acesso muito rápido ao conhecimento.

Neste artigo, vamos conhecer as mudanças da geração Z no relacionamento com o mercado de trabalho e as empresas.

Geração que faz acontecer

De comportamentos quase opostos aos millennials, os centennials acreditam que não tem nada garantido, e por isso trazem consigo uma maior preocupação com o futuro.

Essa nova forma de pensar é resultado da criação.

Os pais dos centennials mudaram o foco da educação para a integridade e resiliência.

Apostando na expressão de si mesmo.

É a geração do “fazer acontecer”.

Eles criam as suas próprias regras e soluções, e não trabalham para enriquecer, mas para nunca ser pobre.

De acordo com Sílvia Nunes, diretora da empresa de recrutamento Michael Page, os centennials são considerados como “a geração que trabalha para viver”.

Esta nova forma de encarar a vida profissional, depois de várias gerações orientadas pela ambição e prosperidade, “coloca inúmeros desafios às empresas no campo da atração, mas sobretudo da retenção de talento”.

Geração “pé no chão”

O nome Centennials (century em inglês) é uma referência ao nascimento próximo à virada do século.

Com características diferenciadas dos  Millennials, eles são mais pé no chão e centrados.

Daí seu comportamento menos propenso a se envolver em situações de risco, demonstrando grande maturidade e senso de responsabilidade.

E esses contrastes, são estendidos até mesmo aos momentos de diversão.

Eles costumam ter um relacionamento mais contido com o lazer.

Geração Z desafia gestão e hierarquia das empresas

Os centennials cresceram na crise e para além de trabalhar para serem ricos, eles trabalham para nunca serem pobres.

Eles cresceram num ambiente econômico e social bem mais ameaçador do que os millennials.

Atrelado a esse fator está o excesso e acesso rápido à informação.

É uma geração habituada a utilizar a tecnologia de forma imediata na resolução dos problemas rotineiros.

Ela viveu a crise econômica dos últimos anos — que provavelmente trouxe o desemprego para muitos dos pais, associado aos inúmeros conflitos mundiais armados que colaboraram para criar uma geração desafiante.

E por isso tudo, deve promover grandes desafios às empresas na forma de como reter esse talento.

Menos idealista e mais pragmática

A ideia de emprego para toda a vida começa a “cair por terra” com a evolução tecnológica.

Mas acredita-se que a Geração Z seja provavelmente a primeira a concretizar no campo da ideia de que isso não existe.

“Um centennial nunca responderia aquela velha questão que se colocava a quase todos os profissionais: onde se imagina daqui a cinco anos?”, afirma Sílvia Nunes trazendo que o centro desta nova geração de profissionais “é a motivação e o envolvimento em projetos aliciantes”.

Com expectativas mais equilibradas sobre o futuro, originou uma geração de profissionais menos idealista e mais pragmática.

Habituados a atuar com a crise são conscientes que as oportunidades se reduzem.

Eles sabem  que nem todos conseguem ser bem sucedidos, traz uma visão mais equilibrada do futuro.

Emprego e carreira

Sem perder o equilíbrio entre família e trabalho, a Geração Z encara o emprego e a carreira como espaços de motivação.

A pretensão a altos salários, que marcou as gerações anteriores, não faz parte da equação mensal dos centennials.

É uma geração que não trabalha para ficar rica, mas para sobreviver.

De acordo com a consultoria norte-americana Future Company um estudo realizado junto de jovens profissionais desta geração encontrou os seguintes dados:

60% preferem ter garantias de que não irão passar necessidades ao longo da sua vida do que a perspetiva de enriquecerem.

Áreas preferidas para trabalhar

Com esta posição diante do trabalho, não seria estranho para as organizações, contar com as questões salariais como o incentivo para a retenção dos profissionais.

Mais impacientes, fruto do excesso de informação e estímulos desde muito jovens, os centennials “são particularmente felizes em trabalhar nas empresas de forte componente tecnológico, inovação e criatividade”, explica Sílvia Nunes.

A diretora da Michael Page destaca a sua aptidão por empresas mais informais ou startups — “onde se entra para fazer acontecer” — em áreas como o marketing digital, a comunicação, o turismo, as tecnologias, a saúde ou o grande consumo que, explica, “continuam a atrair muitos jovens”.

Desafios para as empresas

Reter um centennial seja qual for o setor, o tamanho ou o tipo de empresa vai ser um grande desafio aos gestores.

“Desde logo, porque a entrada destes profissionais no mercado acentua um gap geracional que tem de ser bem gerido pelos líderes”, ressalta Page.

Ela considera essencial que as chefias saibam adaptar-se e ainda adaptar as suas equipes para trabalhar com uma geração mais imediata, rápida e digital que pensa a resolução de problemas com recurso rápido a soluções tecnológicas.

Já Sílvia Nunes aponta ainda como desafio para gestores e empresas “saber saciar a ansiedade natural destes profissionais que gostam de saber com o que contam, e por isso exigem planos de carreira e progressão profissionais mais transparentes, organizações mais abertas, flexíveis e diversificadas, com canais mais informais e diretos de comunicação com as lideranças de topo e chefias”, declara.

Raio X dos Centennials

A Geração Z é mais pragmática
A Geração Z é mais pragmática e totalmente tecnológica

 

Idade – Nasceram a partir de 1997 e estão perto de integrar o mercado de trabalho.


Nativos tecnológicos – é 
a primeira geração a crescer totalmente em contexto digital e de expansão tecnológica. 
A vida antes da internet é uma coisa estranha.


Pragmáticos – Ao contrário 
da geração anterior, os centennials cresceram num ambiente de crise econômica e de conflitos armados e são por isso mais realistas em relação a perspetivas de carreira. Sabem que têm de trabalhar muito, em ambientes altamente concorrenciais e que o sucesso nunca é garantido. 


Tolerantes – São mais tolerantes, abertos à diferença e respeitadores da individualidade do que as gerações anteriores. Temas como as diferenças de gêneros ou a orientação sexual não são questões para esta geração.


Inovadores – São a geração que cresceu com a palavra “inovação” na ponta da língua. Se o sistema não funciona, eles próprios criam novas soluções e produtos.

E ai? Conhece alguém da geração Z? Comente!

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Advogado e Empresário. Diretor de Marketing da Agencia Professor Gama

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