Somente no mês de abril, duas grandes franquias brasileiras, o Boticário e Kopenhagen foram usadas para atrair usuários do WhatsApp. O golpe oferta um vale-presente. Saiba mais.

O principal aplicativo de conversação do momento: o WhatsApp tem sido o meio predileto de cibercriminosos para aplicar golpes em usuários no Brasil.
Depois do Boticário, nesta semana, com a proximidade da Páscoa, a escolhida da vez, foi a rede de franquias Kopenhagen.
O crime conhecido como phishing, é uma forma estratégica de levar o usuário a revelar informações pessoais por meio de táticas de engenharia social.
O golpe do whatsapp usa “vale” de forma tentadora
Por meio da mensagem: “Ei, a Kopenhagem tá dando 1000 ovos de Páscoa Língua de Gato até o dia da Páscoa.
Acesse o link da pesquisa e responda”, em 24 horas, mais de 300 mil brasileiros caíram na armadilha.
O cupom falso, chamado de vale-presente, é na verdade uma cilada para enganar as pessoas e levá-las a infectar as redes sociais.
E ainda, ser encaminhado a sites que roubam seus dados pessoais, senhas e números de contas bancárias.
Como funciona o golpe do Whatsapp
Ao clicar na mensagem, o usuário é direcionado a responder uma breve pesquisa.
Depois é incentivado a compartilhar um link com um determinado número de amigos ou grupos.
No caso da Kopenhagen, a vítima respondia três perguntas sobre a marca e em seguida era convidada a compartilhar a promoção com 10 amigos.
Com o vale-presente de 500 reais do Boticário, em uma semana, 50 mil pessoas foram vítimas de forma similar.
Aumento desse tipo de golpe em outras plataformas
A prática, infecta os celulares ou computador e pode deixá-los desprotegidos e sujeitos a novos ataques.
De acordo com Emilio Simoni, gerente de Segurança da PSafe, startup que atua com segurança digital, em nota para a IstoÉ, estes golpes vem aumentando gradativamente.
“Essa falsa campanha apresentou uma rápida curva de crescimento na quantidade de acessos nas últimas horas.
Isso nos leva a crer que os cibercriminosos estão fazendo sua divulgação por meio de propagandas incentivadas.
E em outras plataformas além do aplicativo de mensagens instantâneas”.
Mas o que é Engenharia Social?

Pela frequência e forma dos ataques, mas bastante comum entre os profissionais de segurança da informação, o termo Engenharia Social popularizou-se em 1990.
Foi o famoso hacker Kevin Mitcnick , no livro “ A arte de enganar”, que tratou do tema e de algumas técnicas e formas de se prevenir dos ataques.
Praticada por um “engenheiro social”, ou seja, aquele que seduz e manipula pessoas, a fim de que revelem informações importantes e sigilosas para simplificar o ataque.
Outra definição também pode ser aquele que possui a habilidade de tirar proveito em benefício próprio.
Seja por meio do controle psicológico, ou pela tendência das pessoas em confiar umas nas outras.
Grandes prejuízos já foram contabilizados por empresas e pessoas através da engenharia social e a percepção de confiança.
Então, Para não nos sermos a próxima vítima de um engenheiro social, vamos entrar um pouco na sua mente e descobrir quais as estratégias básicas de ataque.
Confira as principais dicas e ferramentas para não cair no Golpe do Whatsapp
Para não nos tornamos a próxima vítima de um engenheiro social, vamos entrar um pouco na sua mente e descobrir quais as estratégias básicas de ataque.
O telefone é a ferramenta número um de um engenheiro social.
Quem já não recebeu ligações de desconhecidos dizendo-se passar por algum técnico informando problemas de sinal ou de provedor.
Ele solicitará sua senha e se você passar, bingo! Mais uma vítima;
As mensagens de e-mail também são grandes ferramentas.
Neste caso, você recebe um e-mail do seu gerente de banco indicando um problema na sua conta bancária.
Logo depois, ele pede que você clique num link e coloque a senha para que um aplicativo faça as correções no sistema.
Outro são os e-mails pedindo para baixar aplicativos porque seu computador está cheio de vírus, e por aí vai;
Nas redes sociais não é indicado colocar nas contas ou perfil, informações como telefone, endereço, empresa na qual trabalha ou qualquer dado pessoal;
No whatsApp, já que começamos o texto por ele, está o ambiente propício, pois confiamos nas mensagens repassadas por amigos.
Os profissionais da segurança digital indicam restringir o acesso à fotografia de perfil, em especial se ela é a mesma usada em outras redes sociais.
Outra dica é desativar o aplicativo sempre que perder ou se for roubado.
Ou ocultar a informação da última vez em que esteve conectado, pois evita que hackers saibam quando estamos online.
Por dentro agora dos últimos golpes cibernéticos ?
Eles levaram milhares de brasileiros a ter suas informações pessoais rastreadas e seus aparelhos celulares infectados por meio do WhatsApp, fique ligado.
Só baixe aplicativos de sistemas operacionais seguros e ainda, desconfie de mensagens prometendo brindes.
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