Com desafios bizarros e perigosos, o jogo Baleia Azul utiliza ameaças e dados pessoais das redes sociais da vítima para induzi-la a participar.

Baleia Azul e a Engenharia Social Preserva nas Redes Sociais
E engenharia social segue aplicando seu conhecimento para fazer mais vítimas.
Isso mesmo, só que desta vez são crianças e adolescentes.
Coagidos a participar de um jogo chamado Baleia Azul, ao entrar, a vítima tem 50 dias para enfrentar perigosos e mortais desafios propagados nas redes sociais.
As primeiras vítimas do jogo foram registradas na Rússia entre os anos de 2015 e 2016, e segundo investigações, estão ligados a uma série de suicídios.
Aproveitando-se da vulnerabilidade e de dados pessoais disponíveis nos perfis das redes sociais dos usuários, os cibercriminosos criam uma ilusão de poder e controle e passam a envolvê-las nos desafios.
Conforme os relatos, a vítima é convocada a cumprir tarefas diárias como a de desenhar uma baleia com estilete no braço e enviar uma imagem do ferimento ao “Curador” como é chamado o criminoso que entrega as obrigações.
Logo após, ele ameaça:
“Você, seus amigos e sua família estão em perigo, espero que você os salve. Dez minutos para a conclusão”.
Baleia Azul e os Grupos suicidas nas redes sociais
Inocência, paranóia e neurose são os perfis buscados por grupos suicidas na internet, e o jogo “Baleia Azul” segundo o sociólogo André Sobral, é mais um dos esquemas de uma mente mal-intencionada com o objetivo de obter lucro, interesse e divertimento.
Fragilidade por eventos traumáticos, isolamento social e emocional são as principais causas do desenvolvimento de quadros depressivos nas pessoas, e ao ter contato com um jogo que traz a provocação da ideia de morte.
Pronto, ali pode estar uma nova vítima.
Como dica para não se envolver, Sobral aconselha:
“É preciso denunciar perfis e comunidades que lesam a estabilidade emocional e fragilizam as pessoas.
E o mais importante, estejam próximos de seus filhos, amigos e parentes.
Sejam cúmplices deles em suas vidas, compreendam seus dilemas”, aconselha.
Conduta de mentores do jogo é criminosa e tem punição
Caso seja você ou conheça alguém passando por esta situação, é preciso procurar ajuda imediata com autoridades competentes.
É possível registrar um Boletim de Ocorrência em uma delegacia (em algumas cidades maiores, há delegacias especializadas em crimes cibernéticos) ou então procurar o Ministério Público.
Se conseguir acesso às conversas trocadas vá até um cartório de notas, onde será lavrada uma ata notarial.
Essa ata será importante fonte de prova caso as mensagens sejam apagadas.
Baleia Azul é mais um o Cibercrime cresce no Brasil
Com a ajuda de criminosos locais e estrangeiros, os crimes cibernéticos no Brasil têm aumentado. “Os criminosos brasileiros estão trabalhando mano a mano com criminosos de outros países.
São bandidos da Europa Oriental, de países como a Rússia, Ucrânia e outros”, revelou durante Fórum sobre segurança ocorrido recentemente no Caribe,
Dmitry Bestuzhev, chefe de pesquisa e análise da Kaspersky Lab – Empresa russa produtora de softwares de segurança para a Internet.
Com o crescimento desse tipo de crime, é preciso estar atento, em especial ao conteúdo de tablets e celulares de uso comum entre as crianças e adolescentes.
Limite ou discipline sua utilização. E mais que isso, ofereça a seu filho carinho e a sua companhia.
E com certeza, aquele inimigo oculto por trás da rede social não encontrará nele mais uma vítima.
Dica aos Pais
Aos pais é muito mais valioso participarem da vida digital dos seus filhos, do que tentar punir.
Verifiquem no historio de downloads os tipos de aplicativos dos seus filhos, veja o nível de jogo e envolvimento.
Um pai ou mãe que experimente o mesmo jogo, terá muito mais idoneidade para aconselhar o filho.
Lembre-se ser digital, hoje em dia, é inevitável, e o digital só prejudica aqueles que não se fazem presentes nem atentos.
Esse artigo é importante, pois existem muitos pais que não sabem desse tipo de problema.
Você pode nos ajudar a compartilhar para o maior número de amigos e amigas?
Nunca saberemos, como as vezes um simples compartilhar, pode poupar vidas.
Muito obrigado por ter chego até aqui e finalizado essa leitura.
Até um próximo conteúdo…
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