“Leitor da Mente” é novo passo do Facebook, projeto em curso...

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Leitor da Mente é o novo passo do Facebook

Professor Gama
Escrito por Professor Gama em abril 20, 2017
Leitor da Mente é o novo passo do Facebook
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Isso mesmo, um leitor da mente é o novo objetivo da rede social, que construiu uma equipe tecnológica para isso

O que você acha disso, um leitor da mente?

 

Leitor da Mente
Leitor da Mente

 

Pesquisa da University College de Londres (UCL) indica que é possível “ler” as memórias de uma pessoa simplesmente examinando sua atividade cerebral.

De acordo com os cientistas, nossas memórias são gravadas em padrões regulares, e isso contraria o atual pensamento científico de que não é possível uma “leitura da mente“.

Mas para o Facebook que investe e aposta na tecnologia e ainda tem em sua rede, 1,6 bilhão de usuários mensais no mundo, isso é mais do que informação.

E um “Leitor da mente” está em desenvolvimento.

Na Conferência de Desenvolvedores da empresa F8, ocorrida dia 19/04, em São José, ex-capital do Silicon Valley, o Facebook fez um anunciou revelador.

E foi isso, que na Conferência de Desenvolvedores da empresa F8, ocorrida dia 19/04, em São José, ex-capital do Silicon Valley, a rede social Facebook fez um anunciou revelador.

A rede social vem trabalhando no desenvolvimento de uma tecnologia para ler suas ondas cerebrais.

Segundo  Regina Dugan, chefe da divisão de inovação de hardware do Facebook Building 8, a tecnologia fará com que você não tenha que olhar para baixo em seu telefone para escrever e-mails.

Você poderá apenas pensá-los.

Leitor da mente…isso é possível?

Um tanto assustador quando se pensa em controle, em especial da mente.

Conforme Dugan, o Facebook montou uma equipe de 60 pessoas, incluindo técnicos de aprendizagem de máquinas e peritos de próteses neurais, para permitir tal sistema.

Outra contratação atual é a de um engenheiro de interface cérebro-computador e um engenheiro de imagens neurais.

O objetivo do Facebook com o leitor da mente

Criar um sistema capaz de digitar cem palavras por minuto.

Cinco vezes mais rápido do que você pode digitar em um smartphone.

E isso diretamente de seu cérebro. “Parece impossível, mas está mais perto do que você imagina, ” observou.

Ela destacou ainda o exemplo de uma mulher com ALS (Doença do sistema nervoso que enfraquece os músculos e afeta as funções físicas).

Que implantou eletrodos do tamanho de uma ervilha.

Ela conseguia pegar sinais em seu cérebro para permitir que digitasse oito palavras por minuto usando o poder do pensamento.

Implante no cérebro?

Bem, nem tanto ainda. Mas o facebook vem trabalhando no desenvolvimento de um sistema que não requer cirurgia para implantar eletrodos.

Em vez disso, planeja desenvolver sensores não-invasivos.

Eles poderão medir a atividade cerebral centenas de vezes por segundo.

E isso em alta resolução para decodificar sinais cerebrais associados à linguagem em tempo real.

“Nenhuma tecnologia existe hoje, precisamos desenvolver uma “, acrescentou Regina.

A rede social facebook e a Imagem ótica

Outro anúncio foi que a rede está olhando para a imagem óptica.

Ela está experimentando lasers para capturar mudanças nas propriedades dos neurônios.

Enquanto eles buscam  palavras direto do nosso cérebro antes mesmo de as dizermos, se  estes sinais podem ser lidos, eles podem ser transmitidos silenciosamente para outras pessoas.

Acesso a mente do usuário

Leitor da Mente
Leitor da Mente

Um leitor da mente sempre foi o desejo da ciência

Se uma empresa como o facebook que conhece nossos dados pessoais também conseguir ter acesso aos nossos pensamentos é algo realmente muito assustador.

Com isso, Dugan tentou amenizar os temores das pessoas, apontando que o Facebook só decodificaria as palavras que você iria dizer de qualquer maneira.

“Não se trata de decodificar pensamentos aleatórios”, disse ela.

“Estamos falando sobre a decodificação das palavras que você já decidiu compartilhar, enviando-os para o centro do discurso do seu cérebro.”

Ainda assim, os consumidores saberiam se a privacidade de seus “pensamentos aleatórios” também estava sendo violada.

Mas Dugan continuou otimista, descrevendo o conceito como tendo a conveniência da voz, mas a privacidade do texto.

“Você pode enviar um texto para um amigo sem tirar o telefone ou enviar um e-mail rápido sem perder uma festa. “

“Mouse cerebral” também é possível

Uma outra razão pela qual o Facebook quer ler nossa atividade cerebral  está na criação de um “mouse cerebral” para a realidade aumentada.

Para mostrar a possibilidade da tecnologia, Dugan trouxe a imagem de um futuro em que todos usam óculos de realidade aumentada.

E para complementar nosso campo de visão incluiu direções e recursos aprimorados.

Como tradução em tempo real da voz ou a capacidade de “silenciar” pessoas e ruídos específicos da sua paisagem sonora.

O que falta neste futuro aumentado é uma interface com o usuário.

Quando não temos um smartphone ou um mouse de computador, como podemos selecionar e clicar em um pedaço de conteúdo digital?

É aí que entra a interface cérebro-computador.

Ainda na tentativa de “ler a mente” o Facebook quer resolver como inserir os pensamentos no cérebro de outra pessoa.

É tudo muito bem ser capaz de pensar um e-mail em existência, mas a outra pessoa ainda tem que lê-lo.

Facebook quer que o destinatário não leia o e-mail, mas apenas sinta-o.

A esta altura do texto você não está nem mais boquiaberto. Mas vamos lá, tem mais.

Dugan mostrou um vídeo de experiência montado por sua equipe.

Nele, as palavras básicas eram comunicadas através de uma manga usada no braço que vibra em padrões específicos.

Cientistas identificam partes do cérebro envolvidas no sonho

O vídeo trazia Frances uma engenheira elétrica. “Ela pode ouvir através de sua pele “, disse Dugan.

Mas o que significa “ouvir” através da pele?

Da mesma forma em que as pessoas cegas aprendem a ler braille, Frances tinha aprendido um vocabulário de nove palavras que correspondem a diferentes sensações fornecidas pela manga.

Com uma hora de prática ela agora sente as palavras.

No futuro, disse Dugan, “pode ​​ser possível eu pensar em mandarim e você  senti-lo instantaneamente em espanhol”.

A chefe  reconheceu que havia um monte de problemas difíceis para resolver neste primeiro momento.

Mas disse que “o sucesso importa, por isso, se falharmos, isso não vai acontecer”.

No entanto, esse é um dos riscos associados ao trabalho.

“O risco de fracasso e esse sentimento um tanto aterrorizador que vem com ele é o preço que pagamos pelo privilégio de fazer algo grande”, disse ela.

Enfim, se o Facebook tiver êxito, não serão apenas suas equipes de pesquisa e desenvolvimento que se sentirão apavorados.

O que você achou de todas estas informações sobre a criação de um “leitor da mente”?

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Advogado e Empresário. Diretor de Marketing da Agencia Professor Gama

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