Ser humano significa ter um desejo de se conectar com os outros.
Intimidade é a sensação de conexão com outra pessoa.
A questão importante é a seguinte: O que é necessário para experimentar conexões quentes, seguras e gratificantes em nossas vidas?
Algumas pessoas são atraídas uma pela outra com base em uma imagem que está sendo projetada, como “bem-sucedida”, bonita ou interessante.
Mas essa atração superficial não oferece a intimidade que desejamos.
Tais atrações são de curta duração, na melhor das hipóteses.
Geralmente estamos destinados a nos distanciar e nos sentir insatisfeitos quando as pessoas descobrem inevitavelmente quem realmente somos.
Isso inclui diversos aspectos que iremos trazer neste artigo para você!
SEJA VOCÊ MESMO E MOSTRE SEUS SENTIMENTOS REAIS
Costumamos ocultar nossos medos, mágoas e desafios secretos.
Se não estamos caminhando em direção a uma intimidade rica e viva, baseada em um compartilhamento mais profundo de nossas vidas mais íntimas, podemos nos tornar um pouco entediantes para os outros – e entediados conosco mesmos.
Em vez de nos esforçarmos para ser alguém que achamos que as pessoas vão gostar, precisamos descobrir o que significa ser nós mesmos.
Um caminho em direção à intimidade genuína começa permitindo-nos ser vistos como realmente somos.
Ficar conectado à energia de nosso próprio ser – descansando confortavelmente em nós mesmos – isso cria uma base para as pessoas virem em nossa direção.
A intimidade acontece quando mostramos quem realmente somos.
Mostrar quem somos requer saber quem somos.
Isso significa parar, olhar para dentro e estar conectado ao mundo interior em constante mudança de nossos sentimentos e preferências.
Não podemos esperar que os outros se sintam atraídos por nós, se não estivermos dispostos a correr o risco de ser vulneráveis e revelar as texturas em constante mudança de nosso mundo interior.
ATENÇÃO AOS NOSSOS SENTIMENTOS
Frequentemente, rodamos no piloto automático – não diminuindo o suficiente para olhar para dentro e descobrir o que realmente estamos sentindo.
Ao conhecermos alguém como um amigo ou parceiro em potencial – ou talvez até com nosso parceiro ou bom amigo, podemos ter medo de compartilhar sentimentos que podem ser desconfortáveis ou ameaçadores.
Podemos ter medo de rejeição ou sermos vistos como fracos ou lamentáveis.
No entanto, se queremos relacionamentos íntimos e confiantes, precisamos saber e mostrar o que está acontecendo dentro de nós.
AS PRÁTICAS DA ATENÇÃO PLENA
As práticas baseadas na atenção plena tornaram-se populares atualmente – e por boas razões.
No entanto, os professores de atenção plena e meditação geralmente perdem algo importante – estar atentos à nossa vida de sentimentos.
“ Ignorando o Espiritual ” é um termo que ganhou popularidade, que se refere a uma tendência a lutar pelo crescimento espiritual de uma maneira que contorna nossos sentimentos e necessidades autênticos, embora muitas vezes desconfortáveis.
A atenção plena é limitada se não incluir a conscientização em nossa vida interior de sentimentos, como tristeza, mágoa, vergonha, raiva, medo ou prazer.
A atenção plena pode ser aplicada a nossos desejos primários e autênticos, como quando precisamos de um abraço ou conversar.
É importante saber quando nos sentimos magoados com o comentário de um parceiro ou amigo, para não permitir que o relacionamento se deteriore devido à negligência, ao orgulho falso ou ao medo.
Sentimentos e desejos são a maneira como a vida fala conosco.
Compartilhar nossos sentimentos e necessidades é uma maneira essencial de nos conhecermos mais intimamente.
Se mantemos nossas emoções e desejos ocultos, não damos às pessoas a chance de nos conhecer e de nos sentirmos mais próximos.
Não podemos esperar que a intimidade floresça se não estivermos dispostos a nos deixar ser vistos como somos, o que às vezes significa nos deixar vulneráveis ou um pouco estranhos.
Isso não sugere que imprudentemente expressemos todos os sentimentos que notamos, independentemente das consequências ou da capacidade de uma pessoa de nos ouvir.
Precisamos de limites e uma sensação de quando parece relativamente seguro e “certo” compartilhar nossos preciosos sentimentos com outra pessoa.
FICAR ISOLADO
Muitas vezes mantemos nossos sentimentos escondidos de nós mesmos, com medo de que eles possam nos sobrecarregar ou causar algum tipo de problema.
Ficar escondido nos mantém isolados.
A inteligência emocional inclui a capacidade de identificar e gerenciar nossa vida emocional e oferecer empatia para com os outros.
Se queremos ser felizes em nossos relacionamentos, precisamos entrar no nosso mundo de sentimentos de maneira inteligente e consciente – e depois revelar esses sentimentos às pessoas com quem queremos nos conectar.
A atenção plena aos sentimentos é um dos quatro fundamentos da atenção plena na psicologia budista.
Se queremos viver como uma pessoa consciente e acordada, precisamos encontrar maneiras de acessar nossa experiência sentida.
O foco pode ser um complemento útil para a meditação.
É um tipo de prática de atenção plena que fornece uma estrutura útil para nos ajudar a entrar e estar com a nossa experiência como ela é, sem nos julgarmos – e ouvir a sabedoria de nossos sentimentos.
Se queremos relacionamentos mais íntimos e mais ricos, precisamos correr riscos inteligentes para compartilhar nossos sentimentos autênticos com pessoas com quem queremos nos sentir próximos, além de ouvir com empatia quando os outros compartilham seus sentimentos.
Precisamos ouvir atentamente os sentimentos ternos que normalmente podemos ignorar.
Precisamos praticar a gentileza e aceitar nossos sentimentos reais. Então, mesmo que não sejam bem recebidos, estaremos lá por nós mesmos.
Nosso único poder real é honrar e validar nosso eu autêntico, mesmo que os outros não respondam positivamente.
Mas se pudermos encontrar a coragem de arriscar revelar nossos sentimentos reais e experiência autêntica, poderemos descobrir que outras pessoas apreciam, respeitam e gostam ainda mais de nós.
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