Equipes de Tecnologia da Informação de quatro Tribunais de Justiça (TJs) brasileiros prestarão auxílio na construção do novo Cadastro Nacional da Adoção (CNA). Saiba mais!

Adotar é um ato de amor. No entanto, devido a entraves burocráticos ou morosidade na gestão do sistema de adoção, muitos futuros papais e mamães adotivos permanecem longos períodos nas filas de espera.
Para solucionar ou, ao menos, amenizar este problema é que as equipes de Tecnologia da Informação de cinco Tribunais de Justiça (TJs) brasileiros vão auxiliar na construção do novo Cadastro Nacional da Adoção (CNA).
O cadastro é coordenado pela Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Até o momento, os TJs de quatro Estados se prontificaram a participar da ação, sendo eles:
- Rondônia
- Paraná
- Santa Catarina
- Espírito Santo
Segundo informações da CNJ, os Tribunais puseram suas equipes à disposição para auxiliar na implementação das mudanças propostas pelos magistrados da área da infância.
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O novo CNA deve entrar em fase de testes em alguns estados até o final de 2017. A previsão é de que até o primeiro semestre de 2018, ele esteja operando nas varas de Infância e Juventude de todo o país.
O sistema de busca inteligente procurará dados aproximados para ampliar as possibilidades de adoção. Por exemplo: Um pretendente restringiu a idade para até três anos. Mas há uma criança de quatro anos que está disponível para adoção. Nesse caso, seu perfil será apresentado.
Sobre o Novo Cadastro Nacional de Adoção (CNA)
O novo Cadastro Nacional de Adoção deverá incluir materiais como fotos, vídeos, cartas e desenhos das crianças e adolescentes disponíveis para adoção. Todos os dados que estão em segredo de justiça, no entanto, não poderão ser acessados pelos pretendentes.
Em relação às informações de saúde da criança, o cadastro conterá doenças tratáveis e não tratáveis, incluindo condições como a microcefalia.
Outras novidades são a possibilidade de busca fonética pelo nome da criança e informações caso ela esteja em estágio de convivência com uma nova família.
Dos pretendentes a serem incluídos no cadastro também serão exigidas novas informações, como:
- Relatório social
- Relatório psicológico
- Atualização das certidões de antecedentes criminais e cíveis a cada três anos – atualmente, ela vale por cinco anos.
As propostas foram aprovadas pela maioria dos servidores e magistrados que participaram de cinco workshops que ocorreram pelo País este ano. Os encontros foram organizados pela Corregedoria Nacional de Justiça. Nas reuniões, os participantes sugeriram melhorias no cadastro.
O cadastro a ser implantado permitirá a pretendentes à adoção uma busca mais rápida e ampla de crianças disponíveis. O objetivo é que o sistema faça uma varredura automática diária.
Dessa forma, caso o juiz não realize busca específica por um pretendente disponível, o sistema fará uma busca automática à noite e reportará o resultado ao usuário por e-mail ou malote digital no dia seguinte.
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