Se você, de alguma forma, participa do universo das startups, certamente já se deparou com o termo Disrupção. Não é mesmo?
No meio empresarial, Disrupção é a palavra mais citada quando se fala sobre inovação.

De um modo geral, os empreendedores costumam chamar de disruptivos, os projetos que apresentam algum tipo de ruptura com os padrões adotados pelo mercado tradicional.
Soluções com propostas diferenciadas que as tornam competitivas frente às grandes marcas também são associadas à Disrupção.
Mas você sabe o que é Disrupção? Se ainda não sabe, fique ligado, porque este post foi escrito especialmente para você.
Definição
Segundo o Google, Disrupção é:
substantivo feminino
- interrupção do curso normal de um processo.
- eletr. restabelecimento brusco de corrente elétrica, causando faíscas e intenso gasto da energia acumulada.
- hidr. formação de turbilhões em torno de um obstáculo ao escoamento de fluidos; deflexão.
História da Disrupção
Segundo a Wikipédia, o termo “tecnologia disruptiva” tem sido usado como sinônimo de “inovação disruptiva”.
Entretanto, o último é atualmente considerado mais adequado. Essa diferença se justifica porque a disrupção do mercado não é causada diretamente pela tecnologia, mas pelo modo como ela é aplicada.
O termo passou a ser utilizado a partir da década de 90. Em 1995, Clayton Christensen publicou um artigo chamado Disruptive Technologies: Catching the Wave. No texto, o auto apresentou o conceito de Disrupção Tecnológica.
Dois anos mais tarde, em 1997, Christensen lançou seu primeiro livro intitulado “The Innovator’s Dilemma: When New Technologies Cause Great Firms to Fail”. Na obra, ele desenvolve a teoria da “Inovação Disruptiva”.
Passados 20 anos do primeiro artigo, em 2015, Christensen publicou um novo artigo na revista Harvard Business Review.
No estudo, intitulado “What is disruptive innovation?”, o autor revisita sua teoria original sob uma ótica contemporânea.
Na publicação, o autor questiona alguns usos da palavra Disrupção para qualquer situação que cause algum tipo de mudança em um nicho de mercado.
Neste artigo, o autor levanta a discussão acerca das práticas disruptivas utilizando o Uber como objeto de estudo. Segundo Christensen, o app de táxis não seria disruptivo segundo a teoria da disrupção inovativa.
“O problema de combinar uma inovação disruptiva com qualquer avanço que altera os padrões competitivos de uma indústria é que diferentes tipos de inovação requerem diferentes abordagens estratégicas. Dito de outra forma, as lições que aprendemos sobre o êxito como inovador disruptivo (ou a defesa contra um adversário disruptivo) não se aplicam a todas as empresas em um mercado em mudança.”
Conclusão
A Disrupção está ligada à competitividade mas, no entanto, não deve ser associada à ela em 100% dos casos. Disrupção é um processo em que nada é ou não disruptivo em um ponto fixo.
É preciso observar o tema como uma trajetória disruptiva. Nesse sentido, uma trajetória disruptiva não representa uma vitória competitiva. Ela constitui um caminho que permita uma disputa de mercado justa frente a outros players existentes e com muito mais recursos.
Sendo assim, pode-se dizer que Disrupção não é necessariamente um sinônimo de sucesso. Ela está ligada à busca por soluções inovadoras que agreguem valor à um produto ou serviço.
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