A surpreendente qualidade dos líderes mais poderosos
A possibilidade como jornalista, de trabalhar com um editor que costumava pedir minha opinião, eu que tinha pouca experiência e ele que trabalhava na profissão há 20 anos me fez pensar em como uma boa liderança deve agir.
Ele me perguntava: “Como você lidaria com essa história?” Ou “o que você acha dessa abordagem?”
E então, ele ficava quieto e ouvia o que eu tinha a dizer.
Ele não era tempestuoso ou mandão.
Ele era um líder calmo e colaborativo, que nem sempre exigia seu caminho, não ganhava todas as discussões.
E trabalhei mais duro para ele do que provavelmente qualquer outra pessoa em minha carreira.
O que aprendi com ele ainda influencia meu trabalho hoje.
De acordo com um estudo sobre os peixes – esse tipo de colaboração e construção de consenso pode ser o motivo pelo qual nossa parceria profissional teve tanto sucesso.
Por que ainda estou falando sobre isso duas décadas depois? Vamos contar para você.
PERSONALIDADES AGRESSIVAS NÃO TEM CONSENSO NA ESCOLHA DO GRUPO
Em um estudo publicado no Proceedings of National Academy of Sciences, pesquisadores da Alemanha e dos Estados Unidos estudaram grupos de peixes ciclídeos, o Astatotilpia burtoni.
Nesta espécie, os machos dominantes controlam os recursos, território e espaço, literalmente empurrando os outros quando necessário para conseguir o que desejam.
Mas quando se trata de tarefas mais complexas, como a do estudo, que preparou alguns peixes para buscar comida quando uma luz foi acesa e notou quais peixes seguiram – eram os peixes subordinados, os chamados membros mais fracos, que os outros seguiram com mais frequência.
Os peixes subordinados tinham maior influência do que os líderes dominantes que pressionavam os outros.
“As mesmas características que o tornam poderoso em um contexto podem reduzir ativamente sua influência em outros, especialmente em contextos em que os indivíduos são livres para escolher quem seguir”, escreve Alex Jordan, o autor sênior do estudo.
“As personalidades dominadoras mais agressivas estão com mais frequência em posições de poder, mas podem ser menos eficazes e ter pouca influência quando comparadas com seus colegas de trabalho na construção de consenso.”
COLABORAÇÃO E FOCO EM PERSONALIDADES MENOS AGRESSIVAS
Pensando nisso – e nesses peixes – mas, em todos os sistemas – incluindo família e amizades – algumas pessoas são mais assertivas e dominantes.
Embora os traços às vezes estejam ligados a um estilo de gerenciamento negativo, os atributos podem ser poderosos quando se trata de motivar as pessoas e fazer as coisas acontecerem.
Mas, quando se trata de manter o foco e se unir para superar um desafio, para construir a equipe colaborativa necessária para funcionar bem e melhorar apesar da adversidade, aqueles que adotam uma abordagem menos direta podem ser os mais eficazes.
Pratique esse estilo de esperar, aprender a ouvir melhor.
Parando para pensar antes de responder. Percebendo que nem tudo requer sua opinião.
E essa colaboração, especialmente na família e nas amizades – na verdade, em qualquer grupo em que você precise se reunir para superar – torna as coisas melhores para todos.
Agora com a pandemia e passando mais tempo em família – morando, trabalhando, estudando no mesmo ambiente – reconheço que não preciso ser insistente para fazer as coisas. Não precisa falar demais para ser compreendido.
PENSE NOS PERFIS DE SEUS LÍDERES
A comunicação também acontece nos momentos de silêncio.
E você não é um grande líder se poucos querem segui-lo, mesmo quando sua sobrevivência está em jogo.
Penso neste estudo e nestes peixes agora, quando peço à meu filho para lavar a louça.
Quando desejo encorajar ações ou ideias. Pensarei nisso quando estiver procurando liderança em meus próprios grupos.
Quando eu voto. Pensarei nisso também quando trabalhar com editores e chegar aos leitores.
Como o peixe, imagino que todos nós trabalhamos melhor quando não somos pressionados, mas quando estamos com fome de liderança, prontos para ser guiados e liderados por pessoas que respeitam os outros e deixam espaço para os outros colaborarem e compartilharem.
PARA QUE OUTRAS VOZES SEJAM OUVIDAS
“Uma comunicação eficaz requer a presença de uma diversidade de vozes, não apenas as mais altas”, diz Jordan.
“Nossos resultados de um sistema natural mostram que permitir caminhos alternativos para posições de poder pode ser útil na criação de estruturas consultivas, governamentais e educacionais mais fortes.”
Então, qual é o seu perfil de liderança? Ou qual é o temperamento do seu líder?
Você concorda com o estudo dos peixes e os líderes os quais já foi subordinado? Comente!
A surpreendente qualidade dos líderes mais poderosos
Os líderes mais influentes não precisam pressionar as pessoas para fazer as coisas.
A possibilidade como jornalista, de trabalhar com um editor que costumava pedir minha opinião, eu que tinha pouca experiência e ele que trabalhava na profissão há 20 anos me fez pensar em como uma boa liderança deve agir.
Ele me perguntava: “Como você lidaria com essa história?” Ou “o que você acha dessa abordagem?”
E então, ele ficava quieto e ouvia o que eu tinha a dizer.
Ele não era tempestuoso ou mandão. Ele era um líder calmo e colaborativo, que nem sempre exigia seu caminho, não ganhava todas as discussões.
E trabalhei mais duro para ele do que provavelmente qualquer outra pessoa em minha carreira.
O que aprendi com ele ainda influencia meu trabalho hoje.
De acordo com um estudo sobre os peixes – esse tipo de colaboração e construção de consenso pode ser o motivo pelo qual nossa parceria profissional teve tanto sucesso. Por que ainda estou falando sobre isso duas décadas depois?
Vamos contar para você.
PERSONALIDADES AGRESSIVAS NÃO TEM CONSENSO DO GRUPO
Em um estudo publicado no Proceedings of National Academy of Sciences, pesquisadores da Alemanha e dos Estados Unidos estudaram grupos de peixes ciclídeos, o Astatotilpia burtoni.
Nesta espécie, os machos dominantes controlam os recursos, território e espaço, literalmente empurrando os outros quando necessário para conseguir o que desejam.
Mas quando se trata de tarefas mais complexas, como a do estudo, que preparou alguns peixes para buscar comida quando uma luz foi acesa e notou quais peixes seguiram – eram os peixes subordinados, os chamados membros mais fracos, que os outros seguiram com mais frequência.
Os peixes subordinados tinham maior influência do que os líderes dominantes que pressionavam os outros.
“As mesmas características que o tornam poderoso em um contexto podem reduzir ativamente sua influência em outros, especialmente em contextos em que os indivíduos são livres para escolher quem seguir”, escreve Alex Jordan, o autor sênior do estudo.
“As personalidades dominadoras mais agressivas estão com mais frequência em posições de poder, mas podem ser menos eficazes e ter pouca influência quando comparadas com seus colegas de trabalho na construção de consenso.”
COLABORAÇÃO E FOCO EM PERSONALIDADES MENOS AGRESSIVAS
Pensando nisso – e nesses peixes – mas, em todos os sistemas – incluindo família e amizades – algumas pessoas são mais assertivas e dominantes.
Embora os traços às vezes estejam ligados a um estilo de gerenciamento negativo, os atributos podem ser poderosos quando se trata de motivar as pessoas e fazer as coisas acontecerem.
Mas, quando se trata de manter o foco e se unir para superar um desafio, para construir a equipe colaborativa necessária para funcionar bem e melhorar apesar da adversidade, aqueles que adotam uma abordagem menos direta podem ser os mais eficazes.
Pratique esse estilo de esperar, aprender a ouvir melhor. Parando para pensar antes de responder.
Percebendo que nem tudo requer sua opinião.
E essa colaboração, especialmente na família e nas amizades – na verdade, em qualquer grupo em que você precise se reunir para superar – torna as coisas melhores para todos.
Agora com a pandemia e passando mais tempo em família – morando, trabalhando, estudando no mesmo ambiente – reconheço que não preciso ser insistente para fazer as coisas.
Não precisa falar demais para ser compreendido.
PENSE NOS PERFIS DE SEUS LÍDERES
A comunicação também acontece nos momentos de silêncio.
E você não é um grande líder se poucos querem segui-lo, mesmo quando sua sobrevivência está em jogo.
Penso neste estudo e nestes peixes agora, quando peço à meu filho para lavar a louça.
Quando desejo encorajar ações ou ideias. Pensarei nisso quando estiver procurando liderança em meus próprios grupos.
Quando eu voto. Pensarei nisso também quando trabalhar com editores e chegar aos leitores.
Como o peixe, imagino que todos nós trabalhamos melhor quando não somos pressionados, mas quando estamos com fome de liderança, prontos para ser guiados e liderados por pessoas que respeitam os outros e deixam espaço para os outros colaborarem e compartilharem.
Para que outras vozes sejam ouvidas.
“Uma comunicação eficaz requer a presença de uma diversidade de vozes, não apenas as mais altas”, diz Jordan.
“Nossos resultados de um sistema natural mostram que permitir caminhos alternativos para posições de poder pode ser útil na criação de estruturas consultivas, governamentais e educacionais mais fortes.”
Então, qual é o seu perfil de liderança? Ou qual é o temperamento do seu líder?
Você concorda com o estudo dos peixes e os líderes os quais já foi subordinado? Comente!
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