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Realidade aumentada na indústria: prepare-se para o futuro!

Professor Gama
Escrito por Professor Gama em agosto 29, 2017
Realidade aumentada na indústria: prepare-se para o futuro!
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Indústrias estão transformando a realidade aumentada em tecnologia e aplicando em seus processos. Conheça!

Realidade Aumentada chega às industrias brasileiras
Realidade Aumentada chega às industrias brasileiras

Entrar no mundo virtual e ainda interagir com objetos que antes povoavam apenas a sua imaginação, já é uma realidade. E ela tem nome, chama-se Realidade Aumentada, ou simplesmente, RA.

É uma tecnologia que abre uma nova dimensão na forma como fazemos as tarefas, ou até mesmo aquelas que são executadas pelas máquinas. Permitindo uma interação entre o mundo real e o virtual. Nesse artigo, vamos conhecer essa realidade ainda em aprimoramento, mas já em uso por algumas indústrias no Brasil.

Mercado promissor

A SuperData Research lançou o relatório The Virtual Consumer, onde aponta que a realidade aumentada ainda encontra-se na fase de desenvolvimento de sua aplicabilidade em diferentes áreas e aprimoramento da sua usabilidade no dia-a-dia dos usuários.

E atenta para o promissor mercado da RA, com uma estimativa de que em 2020 a tecnologia chegue a valer 20 vezes mais do que em 2016, chegando a cerca de US$ 37,7 bilhões. E para este ano, a previsão é de que a RA cresça até US$ 4,9 bilhões.

Indústrias brasileiras já estão usando a Realidade aumentada

A Natura experimenta o recurso há cerca de dois meses. Adesivos nos vidros em uma das linhas de envase de cosméticos da fábrica na região metropolitana de São Paulo compõem o mecanismo que possibilita o uso da realidade aumentada, sobrepondo objetos virtuais no mundo real. Lá, a tecnologia vem mudando a rotina de trabalho dos operadores. A consulta de manuais antes um processo lento e trabalhoso, agora é feita apenas abrindo um aplicativo e escaneando um adesivo. O app mostra o passo a passo sobre como trocar uma peça. E isso, por meio de animações que aparecem na tela demonstrando como fazer. O que antes era necessário papel ou planilha, agora basta tirar uma foto para registrar.  “Os operadores de outras máquinas ficam curiosos e querem saber quando vão poder usar”, explica o coordenador de manutenção Cesar Santana.

Redução de custos e aumento da produtividade

Para a diretora industrial da Natura, Angela Pinhati, a indústria deve buscar a tecnologia. “A realidade aumentada é uma das tecnologias que fazem parte da nova realidade da indústria”, diz. “Podemos sonhar um mundo de aplicações e não tenho dúvidas de que ela vai reduzir custos e aumentar a produtividade”, reforça.

Indústria 4.0

Investir na realidade aumentada é se preparar para o futuro. E isso é um empenho da Natura em estar afinada para um futuro onde máquinas, profissionais e produtos irão interagir com informações em tempo real. Ou seja, é investimento na tendência conhecida como Indústria 4.0.

“As indústrias estão começando agora a testar a tecnologia em seus processos. A velocidade de adoção está aumentando, pois a tecnologia está mais acessível”, observa o líder do centro de inovação da consultoria Accenture no Brasil, Roberto Frossard.

Outra aplicabilidade da tecnologia foi no setor de treinamentos de segurança. Conforme o responsável pelos sistemas de manufatura da Renault para a América Latina, Edson Giesel, nunca geram interesse. “Os funcionários andavam pela fábrica com um celular na mão e podiam interagir com os equipamentos de proteção exigidos em cada setor. Dessa vez, a repercussão foi grande”, conta.

“O sucesso foi tamanho que desistimos de construir salas de treinamento de segurança”, completa.

Conheça a indústria 4.0 no post Digitalizar os negócios é urgente

Atualmente a RA já é usada pela Renault em Portugal e há planos de expansão para outros países.

O resultado foi tão positivo que a Renault já criou um novo projeto com realidade aumentada: o do especialista remoto. Se um operador tiver dificuldade no conserto de uma máquina, ele usa óculos especiais para se tornar os olhos de um especialista que está em outra planta.

Glass na inspeção de qualidade

Google Glass agora para empresas traz toda a tecnologia da Realidade aumentada
Google Glass agora para empresas traz toda a tecnologia da Realidade aumentada

 

Ainda raros no Brasil, os testes com óculos de realidade aumentada em geral, são utilizados para acessar plataformas em celulares ou tablets. Em Canoas (RS), a multinacional de equipamentos agrícolas AGCO encontrou um outro uso para eles. Passou a testar o Glass, óculos de realidade aumentada criados pelo Google.

Numa versão para empresas, o Glass é usado por três inspetores de qualidade. Eles usam os óculos na linha de montagem dos monoblocos, espécie de chassi dos tratores. “Os óculos leem o código de especificação e identificam o produto. Depois, um software guia a inspeção”, conta o diretor de manufatura da AGCO, Guilherme Pinto.

Caso um dos aspectos esteja fora do padrão, o inspetor tira fotos, grava vídeos e pode até chamar um engenheiro. Estes testes em Canoas são a expansão de um projeto de sucesso iniciado em 2015 pela multinacional nos EUA. Em Jackson, Minnesota, mais de 200 pares de óculos estão em uso.

Bons resultados

Sem contar o valor do investimento, a tecnologia vem trazendo bons resultados. O tempo de inspeção de qualidade na fábrica dos EUA caiu em 30% e o tempo de produção das peças, 25%. “Os números podem ser ainda melhores no futuro”, destaca o diretor de manufatura da AGCO.

Saiba mais sobre a aplicabilidade da realidade aumentada em Museus apostam na realidade virtual para manter visitantes

Como funciona?

Para existir a Realidade Aumentada necessita de três componentes básicos:

Objeto real com algum tipo de marca de referência, que seja possível interpretar e criar o objeto virtual;

Câmera ou dispositivo capaz de transmitir a imagem do objeto real;

Software capaz de interpretar o sinal transmitido pela câmera ou dispositivo.

Como se forma o objeto virtual?

O processo de formação do objeto virtual acontece da seguinte forma:

Coloca-se o objeto real em frente à câmera, para captar a imagem e transmitir ao equipamento que fará a interpretação;
A câmera “enxerga” o objeto e manda as imagens, em tempo real, para o software que gerará o objeto virtual;

O software já estará programado para retornar determinado objeto virtual, dependendo do objeto real que for mostrado para a câmera;

O dispositivo de saída (televisão ou monitor de computador) exibe o objeto virtual em sobreposição ao real, como se ambos fossem uma coisa só.

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Advogado e Empresário. Diretor de Marketing da Agencia Professor Gama

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