Um estudo da Liga Ventures mapeou mais de 4 mil startups brasileiras para chegar à 216 empresas que estão inovando no setor.

Muitos setores já estão preocupados em oferecer soluções inovadoras para o mercado. E o setor de varejo é um deles. O mercado brasileiro já conta com 216 startups brasileiras focadas em trazer soluções para o setor de varejo e consumo no país.
Esse número é o resultado de um estudo realizado pela Liga Ventures, aceleradora especializada em gerar negócios entre startups e grandes empresas. O estudo, chamado Liga Insights Retail, foi feito em parceria com o OasisLab. Esse é um mapeamento inédito com startups que estão mudando o cenário do varejo brasileiro. É também o primeiro estudo completo feito sobre o tema no Brasil.
Foram avaliadas 4.163 startups em todo o país. Dessas, 216 enquadradas em varejo, foram distribuídas em 11 categorias que cobrem toda a cadeia do setor. Elas possuem soluções que trazem inovações para gestão de lojas (31 startups), pagamentos (26 startups), logística (18 startups). Além de IoT, Big Data e novas tecnologias (21 startups), entre outros.
Inovação no varejo
Segundo Rogério Tamassia, sócio-diretor da Liga Ventures, muitas novidades estão surgindo no segmento do varejo, conduzidas por startups. “O relatório permite que os varejistas tenham uma visão abrangente do panorama de inovação que impacta diretamente seus negócios, bem como nos ajuda a gerar inteligência e traçar tendências desse mercado”, explica Tamassia.
Com o estudo, surgiu o conceito de “Loja 4.0”, no qual foram classificadas 115 startups, das 216 escolhidas. Através do uso de smartphones, o cliente do varejo acessa uma série de ferramentas que influenciam em sua experiência.
Isso representa uma oportunidade para aplicar várias tecnologias nas lojas. São elas: internet das coisas, realidade virtual e realidade aumentada, robótica, inteligência artificial, aplicativos, entre outras.
“Essa “inteligência digital” aprimora a experiência de compra e permite ao consumidor, por exemplo, realizar suas compras de casa e ir à loja só para retirar o produto, evitando filas. Ou receber ofertas daquilo que realmente interessa à sua necessidade”, afirma Fabíola Paes, fundadora da Neomode e head of retail lab, no OasisLab.
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