Com 700 mil usuários ativos por mês e três milhões de downloads do seu app, o Superplayer recomenda playlists e usa chatbot para auxiliar na escolha.
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Pioneira em curadoria musical e streaming no Brasil, a startup Superplayer iniciou em 2010.
Bem na época em as grandes empresas de tecnologia davam início aos conceitos de nuvem.
Nesse processo, os três irmãos gaúchos de Porto Alegre, Gustavo, Cassio e Fábio Goldschmidt buscavam através da pesquisa, modelos de negócio que incluíssem música e nuvem.
Com um investimento de 15 mil reais eles davam início a primeira versão da plataforma.
Em 2013, finalmente estava pronto o projeto final da startup Superplayer.
Hoje ela tem três milhões de downloads de seu app e cerca de 700 mil usuários ativos por mês.
O Superplayer tornou-se um serviço de recomendação musical reconhecido no país, com playlists criadas por especialistas e organizadas por gêneros musicais.
O time, formado por 20 pessoas se divide nas áreas de tecnologia, design, curadoria e administrativo-financeiro.
Com 300 playlists disponíveis, o App pode ser consumido da seguinte forma:
- Gratuita, com interrupções de publicidade;
- Plano premium a 8,90 reais por mês, com direito a melhor qualidade de áudio e playslists exclusivas;
- Plano super premium – a 16,90 reais por mês, com direito a ouvir offline quantas músicas quiser.
“À primeira vista parece simples, mas estamos mexendo com emoções e queremos tornar esses momentos mais especiais, independentemente de serem felizes ou tristes”, observa Gustavo.
Investidores e liberdade para testar
Como toda startup de sucesso, o sustento da operação conta com o apoio de investidores.
No início ele veio da Startup Brasil, por meio do programa do Ministério de Ciência e Tecnologia.
Após, foram acelerados pela 21212.
E depois, a jornada contou com o investimento da Movile – empresa líder em aplicativos móveis na América Latina e parceira ainda do Superplayer.
“Aprendemos muito com nossos investidores, porque é mais do que a questão financeira.
É sobre pessoas que realmente entendem do mercado”, conta Gustavo, o CEO da Superplayer.
Segundo Gustavo, os times são organizados semanalmente e possuem sempre autonomia para testar novas possibilidades:
“Ninguém sabe o que vai dar certo e errado ou o que vai trazer resultados, então a ideia é ir testando dentro de um plano estratégico, com objetivos claros”.
Chatbot para alavancar o Superplayer
No início de 2016, a startup foi selecionada para participar do Launchpad Accelerator, o programa do Google no Vale do Silício que injeta 200 mil reais em empresas de países emergentes.
E com isso foi desenvolvido um chatbot (ferramenta para criar conversas, chats, gerenciando perguntas e respostas durante uma interação com pessoas).
Nomeado Zak, ele é um robô que conversa com o usuário pelo Messenger, no Facebook.
E, o assunto não poderia ser outro, senão música.
Ele faz perguntas a fim de ajudar o Superplayer a escolher a música certa para o momento do usuário.
“A ideia é que o Zak seja como um amigo, que consiga interpretar o que as pessoas querem ouvir”, completa o CEO.
A tecnologia usa inteligência artificial.
E recomenda os usuários com base em dados de consumo, sensores do telefone (como GPS, acelerômetro, beacons), e gosto musical da sua rede de relacionamento e, claro, no que o usuário pede para ouvir.
Chatbots serão a revolução na música e responsáveis por novas profissões
Para se comunicarem, os chatbots precisam ter uma linguagem específica que precisam representar a marca a qual estão comunicando.
E isso é para o CEO uma nova função/profissão que pode surgir deles.
Como exemplo o “copywriter de robô”.
Mas quanto ao robô Zak e a sua tecnologia aliada ao Superplayer, ela vem representando um case de inovação importante no país, pois desafia por exemplo, a experiência do usuário do Spotify.
E coloca a startup entre os 10 melhores chatbots de música do mundo.
“Nos demos conta que as pessoas não têm mais paciência de ficar escolhendo o que ouvir, porque são muitas opções.
Então, aliar o serviço de curadoria com a personalização de alguém que sabe o que você quer escutar é um super diferencial”, afirma Gustavo.
Futuro: Conexão com fones de ouvido e batimentos cardíacos
A inovação no campo da tecnologia não tem limites.
E para facilitar cada vez mais a vida dos usuários, o chatbot é apenas o começo dessa revolução sem limites.
Já se pensa para um futuro próximo a escolha de playlits a partir da conexão com fones de ouvido no celular ou mesmo através dos batimentos cardíacos.
Sim, com a inteligência artificial do chatbot será possível ele entender que por exemplo, estamos caminhando ou correndo e conecte automaticamente o app de streaming com a música ideal para o momento daquela atividade.
É, com o pensamento em melhorar cada vez a experiência dos usuários, startups estão sendo as protagonistas da revolução na forma de levar qualquer coisa para as pessoas.
E a música tem nos mostrado isso.
O que você achou da experiência do Superplayer? Experimente lá. É o nosso Spotify. Criado em solo gaúcho.
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