ABVA estima que o mercado brasileiro atue com 45 mil vending machines, gerando um faturamento anual de cerca de 250 milhões de reais. Conheça a nova onda!

Chinelos havaianas, jogos de tabuleiro, meias, louças, pilhas, alimentos dos mais diversos já fazem parte do variado cardápio de produtos oferecidos pelas vending machines.
Elas são máquinas automáticas de venda de produtos. e estão conquistando o universo de países em desenvolvimento.
E parece que chegaram para ficar.
Tendência mundial
Seguindo a tendência mundial, elas se popularizam pelas cidades brasileiras e disputam a atenção do consumidor em novos segmentos.
Países como o Japão e a China já incorporaram as vending machines no seu cotidiano.
Comercializam de tudo, existe na China, até uma versão gigantesca de uma vending machine abastecida com carros elétricos para aluguel. como parte de um programa de compartilhamento.
Por aqui, em terras tupiniquins, a sua popularização vem ganhando espaço e sendo uma interessante forma de publicidade para as empresas atraírem novos clientes.
Potencial de crescimento no Brasil
De acordo com a Associação Brasileira de Vendas Automáticas (ABVA) – estima-se que o mercado brasileiro opere atualmente com 45 mil vending machines.
Gerando um faturamento anual aproximado de 250 milhões de reais.
O mercado vem experimentando um volume crescente de oportunidades de negócios.
Demandado principalmente pelas inovações e a difusão do uso das vending machines tradicionais.
“O potencial de crescimento é enorme tendo em vista a familiarização do brasileiro com o uso de máquinas nas mais variadas aplicações, e especialmente pela visão de negócios que elas proporcionam, pois passamos do estágio inicial de mera curiosidade, para um estágio de expansão, onde vending machines são colocadas como um canal contínuo de distribuição e vendas de produtos diretamente aos consumidores, agregando agilidade, higiene, conveniência e muitas outras vantagens peculiares ao sistema, já reconhecidas por consumidores individuais e institucionais”, afirma a ABVA.
Nos países em desenvolvimento, o crescimento deste mercado chega a índices de 20% ao ano.
“Todos os dias, novos usuários são vistos utilizando-se das vending machines.
E nos mais remotos cantos do mundo e continuamente são desenvolvidas novas aplicações para elas”, diz a Associação.
As perspectivas no mercado mundial são cada vez melhores.
Com a redução dos custos dos equipamentos e através do acesso às novas tecnologias que facilitam seu uso (cartões, celular, etc).
Estima-se que o faturamento anual já chegue a 250 bilhões de dólares.
Ferramenta de marketing

No Brasil, as vending machines possuem alto potencial, pois são máquinas que vendem sozinhas e estão à disposição de clientes 24 horas por dia, 7 dias por semana.
Com alvo nos consumidores que não tem tempo e estão em locais onde o mercado de loja física não pode estar.
A forma de pagamento das máquinas também é um facilitador para o crescimento, elas aceitam cartões e dinheiro.
Além de se ampliarem por novos locais e áreas, como na região sudeste do Brasil por exemplo, já são mais de 80 mil máquinas, com crescimento acima de 10%.
A variedade de produtos é enorme.
Estão à venda desde cafés, guloseimas, bijuterias, pipocas, produtos eletrônicos de baixo custo (como fones de ouvido), passatempos, livros entre outros.
As máquinas automáticas agora passam a ter mais uma função: tornar-se uma ferramenta de marketing para o varejo.
Marcas aderem ao equipamento
As marcas Calvin Klein e a Natura são um dos exemplos que apostam na estratégia.
Em outubro do ano passado, a Calvin Klein colocou a disposição em um festival de música em São Paulo, uma máquina que vendia suas famosas cuecas.
E logo após, transferiu o equipamento para o shopping Cidade Jardim, na capital paulista, onde ficou três meses.
A Natura testou a máquina também por três meses, onde deixou produtos da linha Sou em São Paulo.
A ideia é levar a marca para locais de grande circulação.
“Superou nossas expectativas e ajudou a marca a se comunicar” explica a diretora de marketing da Calvin Klein Brasil, Silvia Camargo.
Uma companhia que aderiu a esse mercado foi a paranaense do segmento de cosméticos Racco.
A empresa possui cerca de 400 mil vendedoras distribuídas em todo o país.
Há cerca de dois meses, está com uma máquina disponível com seus produtos aos frequentadores do Aeroporto Afonso Pena, em Curitiba.
Para a gerente de marketing da Racco, Nicolle Rauen, o objetivo desta estratégia sempre foi institucional.
Dar mais visibilidade para a Racco, e não o de gerar receita.
Mas com a ação as comercializações geradas com a máquina tem dado para pagar o equipamento.
E isso levou a companhia a considerar a possibilidade de espalhar outras 50 unidades em aeroportos, shoppings e estações de metrô do Brasil.
“Estamos fechando esse projeto, mas tudo indica que serão 50 máquinas”, observa a executiva.
“Elas dão uma exibição boa e significam uma campanha institucional que sai de graça”.
Com estes atributos as vending Machines são também um bom canal de divulgação de marcas e um interessante, alternativo e secundário meio de vendas.
Custos das Vending machines
O valor de aluguel das máquinas varia de acordo com o fluxo de consumidores, padrão do estabelecimento e tipo de produto.
Além disso, são necessários funcionários para fazer a reposição dos produtos e aquisição das máquinas.
Os modelos mais modernos custam mais de R$ 30 mil e o aluguel de um quiosque por exemplo é cerca de R$15 mil.
Outra questão é saber se na compra do equipamento, ele será novo ou usado.
Máquinas exigem manutenção constante, em especial no sistema que recebe o dinheiro.
Também será preciso decidir se será refrigerada, se aceitará moedas e notas ou somente moedas.
Além de poderem ser compradas ou alugadas existe a possibilidade de comodato.
Com ele a Vending Machine é abastecida com produtos de apenas um determinado fabricante que emprestará a máquina sem custo algum.
As vending machines são rentáveis, basta que se tenha um bom planejamento.
Outro ponto positivo do negócio é a possibilidade de apenas uma pessoa poder administrar.
Nesse aspecto, entra a oportunidade de fazer negócios de locação com uma máquina própria.
Por exemplo, um empresário pode adquirir apenas uma máquina.
E com ela, propor um acordo a um dono de estabelecimento comercial.
Sua máquina pode estar em como bares, restaurantes, faculdades, boates, escolas infantis, hospital, banheiros e demais, e negociar um valor de locação.
Os dois ganham:
enquanto o dono do estabelecimento recebe um valor mensal, o dono da vending machine recebe o lucro da máquina.
O que você acha de investir em uma vending machine? E dar início a um negócio próprio?
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