Antes de dar continuidade à leitura do texto, você vem criando disrupção digital no seu negócio?

Importantes executivos juntos num evento exclusivo para empresários discutindo o impacto da transformação tecnológica no mundo dos negócios: esse foi o propósito do encontro “C2030: Transformação Digital”, realizado pela American Chamber of Commerce for Brazil (Amcham), dia 28 de março, no Centro de Eventos do Barra Shopping Sul, em Porto Alegre.
Tratou-se de apresentações sobre o que pensam e fazem os executivos hoje em relação à grande disrupção digital e como expressivas empresas no mundo estão perdendo e outras levando vantagem competitiva pela forma como vem operacionalizando seus negócios.
Os presentes conheceram algumas das estratégias de transformação digital utilizadas pela Saint Gobain, Saque e Pague, RBS e IBM.
Quem iniciou os Pitchs foi Fabiano Santana, diretor de Estratégia Digital da Saint Gobain, seguido de Nori Lermen, diretor de Inovação e Expansão da Saque e Pague, depois Marcelo Pacheco, vice-presidente de Mercado da RBS e para encerrar Yves Moyen, VP da IBM.

A plataforma de Crescimento da IBM abrange estratégia empresarial, digital, interativa e de operações na América Latina. Moyen explicou que o objetivo é fazer a diferença duradoura e positiva nas organizações, empresas e sociedade. E foi mais além, mostrando que o programa desafia ainda, a sabedoria convencional e instiga para o novo, para o diferente, por meio da criação de zonas saudáveis de desconforto, provocando a sabedoria convencional.
O paradigma competitivo mudou e a disrupção digital é um imperativo. “As coisas estão se movendo tão rápido que empresas criadas há mais de 100 anos estão desaparecendo”, comenta Yves.
Vamos falar de disrupção
E a Disrupção? Quando ela surge? Bem, segundo o tubarão da IBM , “estamos num processo de transformação digital, uns certamente não irão sobreviver. Muitas empresas estão morrendo. E ESPERAR NÃO É A OPÇÃO”. Neste universo, redes como a Walmart e a Amazon que tem uma cobertura global são focados no atendimento ao consumidor. E quem foca no cliente tem valor.
“É uma transformação atrelada à tecnologia, à jornada e à expectativa do consumidor”.
Outras empresas que estão provando de crescimento exponencial voltando sua atenção ao cliente e acontecendo de forma puramente digitais, são as chamadas homely days como o Airbnb (não tem imóveis), Alibaba (não carrega estoque) Facebook (não tem conteúdo) e Uber (não tem carros). “O fato é que há um mundo a ser descoberto”, reforça o executivo.
De carona nesta Transformação, novos agentes estão surgindo. E provocando os presentes, o executivo questionou: Quem sabe o que é um Growth Hacking? “É uma pessoa que está vendo formas de abordagem de você conseguir crescer um negócio digital rapidamente. E ele encontra brechas no ecossistema de negócio e ataca”, explica.
Estamos no “escuro”
Neste universo, como ficam os dados? Como estamos neste mundo? Totalmente no escuro do ponto de vista da IBM.
- 80% dos dados no mundo são os chamados Dark Data (dados escuros), aqueles vindos de áudios, imagens, vídeos, textos e sensores;
- 20% são dados estruturados vindos unicamente de transações, dos setores de RTS (estratégia em tempo real) das empresas, de faturas, notas fiscais, etc;
- E destes dados, apenas meio por cento as empresas aproveitam.
Bem, alinhe todos estes resultados de mercado trazidos pela IBM, amplie seu olhar para os dados escuros e para a disrupção digital. Há espaço para todos, desde que você esteja disposto e aberto a mudar a sua forma de operacionalizar seu negócio e o principal: nunca perca o foco no cliente.
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